Métodos reducionistas de observação da realidade, assim como ocorre em outros temas das ciências sociais, são recorrentes para a discussão sobre a crise climática. E, por isso, o esforço de debate também já vem sendo acumulado pelo mainstream. Em seu texto, o professor Eduardo Sá Barreto se preocupou em citar e analisar os limites das proposições nos termos da ordem liberal, previstas no princípio do poluidor pagador, da análise do custo-benefício e do cálculo de valoração econômica para serviços ambientais. Também fez alusão a formas contemporâneas de vinculação destes princípios. É notável a introdução de novas modalidades de contrato para incentivar a produção sustentável e o conservacionismo florestal, sempre por medidas que envolvem práticas padronizadas de manejo e uso de recursos naturais para a produção, em estratégias de marketing e operações em mercados futuros, como são os casos dos certificados de origem – terroir, na sua expressão francesa – os mercados de carbono e as estratégias ESG – do inglês Environmental, Social and Governance.
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