Este trabajo pretende generar un diálogo sobre la construcción social de los estereotipos femeninos en los ámbitos laborales de las diseñadoras gráficas e industriales, particularmente en el Estado de México, para distinguir cómo el imaginario creado históricamente está arraigado en la cultura como un constructo social que deviene de una tradición compartida. Esta reflexión se desprende de una investigación más amplia que se contextualiza en el Estado de México a partir de una convocatoria que se promueve para mujeres investigadoras de la zona, en particular, la investigación revisa desde un ejercicio performativo, a través de conversatorios, la construcción social de estereotipos del grupo de diseñadoras mexiquenses. De manera particular, se espera establecer pautas que permitan pensar de forma distinta a las mujeres diseñadoras de este contexto en la actualidad, capaz de construir su propio imaginario. Así, la pregunta que detona esta reflexión es: ¿cómo se ha construido socialmente el estereotipo de las mujeres diseñadoras en sus distintos ámbitos laborales? La metodología utilizada consistió en promover conversatorios, cuyo discurso da cuenta de cómo el constructo social se inserta en una discusión muy particular a favor de la estereotipación histórica de lo que debe ser la mujer. Se reconoce que lo simbólico se encuentra inserto en la conciencia colectiva del grupo y que, como categoría de análisis, su importancia radica en que mantiene o renueva la pertenencia a éste.
La relevancia de investigar estos estereotipos radica en su capacidad de influir en la trayectoria profesional de las mujeres que ejercen el diseño, afectando no solo su movilidad y crecimiento dentro de sus respectivos campos laborales, sino su autopercepción como profesionales. Los estereotipos de género pueden limitar las oportunidades de las diseñadoras al ser clasificadas en roles específicos o minimizar su contribución a la disciplina, lo que a su vez refuerza las barreras de género existentes en el ambiente laboral, pero también es importante enfatizar cómo las mujeres diseñadoras han logrado encontrar estrategias colectivas que les permiten reconocer la valía de su participación en los diferentes ámbitos laborales.
The text presented aims to generate dialogue and reflection on the social construction of female stereotypes in the workplace, particularly among designers in the State of Mexico, and to distinguish how historically created imagery is ingrained in culture as a social construct stemming from a shared tradition. This reflection arises from a broader research that examines, through a performative exercise, the social construction of stereotypes among a group of female designers from the State of Mexico. Specifically, it seeks to make a contribution to establishing guidelines that allow for a different perspective on women designers today, capable of constructing their own imagery. Thus, the question that triggers this reflection is: How has the stereotype of female designers been socially constructed in their various professional environments? The discourse presented in the conversations conducted as part of the methodology accounts for how the social construct is inserted into a very specific discussion in favor of the historical stereotyping of what women should be. It is acknowledged that the symbolic is embedded in the collective consciousness, and its importance as an analytical category lies in its ability to maintain or renew group belonging.
The relevance of investigating these stereotypes lies in their ability to influence the professional trajectory of women in design, affecting not only their mobility and growth within their respective fields but also their self-perception as professionals. Gender stereotypes can limit opportunities for female designers by pigeonholing them into specific roles or minimizing their contribution to the discipline, thereby reinforcing existing gender barriers in the workplace. However, it is also important to emphasize how female designers have managed to find collective strategies that allow them to recognize the value of their participation in various professional environments.
O texto apresentado visa gerar um diálogo e reflexão sobre a construção social dos estereótipos femininos no ambiente de trabalho, particularmente entre as designer no Estado do México, e distinguir como o imaginário historicamente criado está enraizado na cultura como um construto social que decorre de uma tradição compartilhada.
Esta reflexão decorre de uma pesquisa mais ampla que examina, através de um exercício performativo, a construção social dos estereótipos do grupo de designer do Estado do México. Especificamente, busca-se fazer uma contribuição para estabelecer diretrizes que permitam pensar de forma diferente sobre a mulher designer atualmente, capaz de construir seu próprio imaginário. Assim, a pergunta que desencadeia essa reflexão é: como o estereótipo das mulheres designer foi construído socialmente em seus diversos ambientes de trabalho? O discurso apresentado nos colóquios realizados como parte da metodologia revela como o construto social se insere em uma discussão muito específica a favor da estereotipação histórica do que deve ser a mulher. Reconhece-se que o simbólico está inserido na consciência coletiva e que, como categoria de análise, sua importância reside em manter ou renovar a pertença ao grupo. A relevância de investigar esses estereótipos reside em sua capacidade de influenciar a trajetória profissional das mulheres no design, afetando não apenas sua mobilidade e crescimento dentro de seus respectivos campos, mas também sua autopercepção como profissionais. Os estereótipos de gênero podem limitar as oportunidades das designer ao as colocar em papéis específicos ou minimizar sua contribuição para a disciplina, o que por sua vez reforça as barreiras de gênero existentes no ambiente de trabalho, mas também é importante enfatizar como as mulheres designer conseguiram encontrar estratégias coletivas que lhes permitam reconhecer o valor de sua participação em diferentes ambientes de trabalho.
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