Conocer, entender la realidad y vivir en colectivo, conllevan la necesidad de construir representaciones en la cotidianidad. Éstas contribuyen a la designación e interpretación de múltiples aspectos de la vida. Con base en las representaciones se construyen modelos de significación cultural que dan cuenta de distintos fenómenos, algunos observables y otros imaginarios de nuestros universos de experiencia. El presente trabajo aborda la correlación existente entre los estereotipos y las imágenes visuales como expresiones humanas, mismas que se han convertido en instrumentos conceptuales y prácticos del diseño de la comunicación visual que, como disciplina, formula estructuras comunicativas y hermenéuticas de intercambio, fundamentalmente sustentadas en la articulación de signos.
De tal manera que, en un primer momento se exploran los estereotipos como representación en el contexto de los estudios de la imagen, ya que se han convertido, desde el diseño y la comunicación visual, en un territorio indispensable que permite ratificar una carga semántica social compartida. Posteriormente, se transita a la exposición de ciertos modelos gráficos –imágenes diseñadas– tratados como paradigmas en entornos conceptuales, prácticos y específicos, al ser, en consecuencia sucesos activos de la vida, ya que tienen un grado de complejidad importante pues implican aspectos culturales, cognitivos, ideológicos e históricos que incluso han llegado a convierse en sistema de creencias.
En este sentido, se consideran los estereotipos representados como estructuras que permiten tener conocimiento sobre el estado de las cosas en algún aspecto, ya que se manifiestan como significantes que establecen acciones y procesos para su funcionamiento en distintas dimensiones. Esta aportación procura una postura crítica a la reproducción de estos signos en su abordaje cotidiano, en consecuencia, otorgando un panorama reflexivo y práctico para la articulación de otros discursos diseñísticos como contribución disciplinar a la movilidad cultural.
The need to know, to understand reality, and to live collectively leads to the construction of representations in everyday life. These representations contribute to the designation and interpretation of various aspects of life. In this sense, cultural models of meaning are configured, accounting for different phenomena, some observable and others imaginary within our realms of experience. This work addresses the existing correlation between stereotypes and visual images as human expressions, which have become conceptual and practical instruments in the design of visual communication. As a discipline, visual communication formulates communicative and hermeneutic structures of exchange, primarily grounded in the articulation of signs.
Thus, initially, stereotypes are explored as representations in the context of image studies.
They have become, through design and visual communication, an indispensable territory that ratifies a shared social semantic load. Subsequently, the exposition delves into certain graphic models - designed images - treated as paradigms in conceptual, practical, and specific environments. These images are active events in life, possessing a significant degree of complexity as they involve cultural, cognitive, ideological, and historical aspects, often evolving into belief systems.
In this sense, represented stereotypes are considered structures that provide knowledge about the state of things in some aspect. They manifest as signifiers establishing actions and processes for their functioning in different dimensions. This contribution aims to take a critical stance toward the reproduction of these signs in everyday approaches. Consequently, it seeks to offer a reflective and practical outlook for the articulation of other design discourses as a disciplinary contribution to cultural mobility
A necessidade de conhecer, entender a realidade e viver em coletividade leva à construção de representações no cotidiano. Elas contribuem para designar e interpretar múltiplos aspectos da vida. Nesse sentido, são construídos modelos de significação cultural que abrangem diferentes fenômenos, alguns observáveis e outros imaginários em nossos universos de experiência. Este trabalho aborda a correlação existente entre estereótipos e imagens visuais como expressões humanas, as quais se tornaram instrumentos conceituais e práticos do design de comunicação visual, uma disciplina que formula estruturas comunicativas e hermenêuticas de troca, fundamentalmente sustentadas na articulação de sinais.
Assim, inicialmente, exploram-se os estereótipos como representação no contexto dos estudos de imagem, pois eles se tornaram, desde o design e a comunicação visual, um território indispensável que ratifica uma carga semântica social compartilhada. Posteriormente, transita-se para a exposição de certos modelos gráficos - imagens projetadas - tratados como paradigmas em ambientes conceituais, práticos e específicos, sendo, portanto, eventos ativos na vida, pois possuem um grau de complexidade significativo, envolvendo aspectos culturais, cognitivos, ideológicos e históricos, que frequentemente se tornam sistemas de crenças.
Nesse sentido, os estereótipos representados são considerados estruturas que permitem obter conhecimento sobre o estado das coisas em algum aspecto, manifestando-se como significantes que estabelecem ações e processos para seu funcionamento em diferentes dimensões. Esta contribuição busca uma postura crítica em relação à reprodução desses sinais em abordagens cotidianas, proporcionando, assim, uma visão reflexiva e prática para a articulação de outros discursos de design como contribuição disciplinar para a mobilidade cultural.
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