O Stylosanthes cv. Campo possui capacidade de fixação biológica de nitrogênio do ar devido à associação de suas raízes com bactérias do gênero Rhizobium. Apesar disso, sua composição química é pouco conhecida, e o consumo deve ser mantido na proporção de 40% em relação a cultura consorciada para evitar a formação de fitobenzoares, que leva a obstrução gastrointestinal nos animais. Objetivou-se avaliar a produtividade e a composição química da leguminosa stylosanthes cv. Campo Grande consorciada com a palma forrageira, Nopalea cochenilifera Salm (L.) Dyck, cultivar Miúda. O experimento foi realizado no UFAL, campus Arapiraca, implantado com delineamento em blocos casualizados, e os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x2, com quatro repetições. O stylosanthes cv. Campo Grande foi consorciado com a palma forrageira em espaçamentos de 1,20 x 0,20 (S1) e de 1,20 x 0,25 (S2) correspondente, respectivamente, ao plantio da palma forrageira consorciada com o stylosanthes nos espaçamentos 1,20 x 20 (S1) e 1,20 x 0,25 (S2) com densidade equivalente a 41.000 e 33.000 plantas ha-1 de palma forrageira e adubadas com fósforo equivalente a 100kg h-1 de P2O5. Os resultados demonstraram diferenças significativas para os níveis de carbono, com maiores teores (376,4g kg-1) para o tratamento S1 e menor (358,4g kg-1) para o tratamento S2, não houve diferenças significativas entre os diferentes espaçamentos, demonstrando não haver situações competitivas, a relação carbono/nitrogênio apresentou valores abaixo de 25 partes de carbono para cada parte de nitrogênio (25:1) demonstrando o ótimo poder de mineralização do solo do stylosanthes cv. Campo Grande.
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