A formação jurídico-científica interage com a filosofia para abordar conceitos universais aplicáveis ao direito, como: prudência, bem, justiça, verdade, ética, moral e equidade. Neste contexto, a mitologia grega se destaca por ter antecedido a filosofia e por emprestar seus mitos para a construção reflexiva da base do pensamento filosófico, notadamente em Platão e Aristóteles. O presente artigo tem como objetivo analisar em que medida a mitologia grega pode contribuir para o processo de construção do conhecimento jurídico-científico, como estratégia didática do ensino na disciplina de Filosofia do Direito ou outra a ela correlacionada, a partir de uma visão crítica da ética, da moral, da norma e dos fundamentos que permeiam o estudo do direito. Trata-se de pesquisa bibliográfica e documental, em bases indexadas a partir de artigos, com abordagem qualitativa. Analisa-se como o diálogo entre mitologia grega, filosofia e direito pode proporcionar ao aluno do curso de Direito uma formação crítica, concluindo-se que tal dialogicidade, ainda, tem o potencial de estimular a imaginação, o senso de criatividade e a capacidade argumentativa.
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