Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de El asociativismo en el campo peruano: lecciones de la reforma agraria de 1969 y nuevas tendencias

Giovanni Bonfiglio

  • español

    La reforma agraria peruana del año 1969 expropió y colectivizó las mejores tierras del país. Se constituyeron 659 cooperativas agropecuarias de producción en las que la propiedad era colectiva. El estudio que aquí se presenta ha podido constatar que prácticamente la totalidad de esas empresas fueron disueltas por sus trabajadores/socios en un proceso masivo de descolectivización y parcelación de las tierras. La masiva disolución empresarial obedeció a la falta de capacidades de gestión y al fuerte afán de autonomía de los trabajadores/socios.

    En vista de la nueva asociatividad –que es impostergable, dada la alta fragmentación de las unidades agropecuarias- la principal lección de esta experiencia es que es indispensable aplicar un criterio de mérito en la constitución de empresas asociativas, de ahí que el cooperativismo que funciona es el de servicios, donde la propiedad no es colectiva sino distribuida en parcelas individuales. Ello supone una cooperación “vertical” entre pequeños productores y elementos con capacidades de gestión, provisión de servicios y facilitación de acceso a mercados. En este nuevo contexto, las empresas agroexportadoras pueden cumplir un rol de articulación con pequeños productores.

  • português

    A reforma agrária peruana de 1969 desapropriou e coletivizou as melhores terras do país. Foi criado um total de 659 cooperativas de produção agrícola nas quais a propriedade era coletiva. O estudo aqui apresentado constatou que praticamente todas essas empresas foram dissolvidas por seus trabalhadores/membros em um processo maciço de descoletivização e parcelamento de terras. A dissolução em massa das empresas deveu-se à falta de capacidade de gerenciamento e ao forte desejo de autonomia dos trabalhadores/sócios.Em vista do novo associativismo - que não pode ser adiado, dada a alta fragmentação das unidades agrícolas - a principal lição dessa experiência é que é essencial aplicar um critério de mérito na constituição de empresas associativas, portanto, o cooperativismo que funciona é o de serviços, em que a propriedade não é coletiva, mas distribuída em lotes individuais. Isso implica uma cooperação "vertical" entre pequenos produtores e elementos com capacidade de gerenciamento, prestação de serviços e facilitação do acesso aos mercados. Nesse novo contexto, as empresas agroexportadoras podem desempenhar um papel de articulação com os pequenos produtores.

  • English

    The Peruvian agrarian reform of 1969 expropriated and collectivized the best land in the country. A total of 659 agricultural production cooperatives were established, where ownership was collective. The study presented here has been able to verify that practically all these economic units were dissolved by their workers/associates, through in a massive process of decollectivization and parceling of land. This massive dissolution was due to the lack of management capabilities and the strong desire for autonomy of the workers/partners.

    In view of the new associativity in Peru - which cannot be postponed, given the high fragmentation of agricultural units - the main lesson of this experience is that it is essential to implement a criterion of merit in the constitution of associative units, hence the cooperativism that works is that of services, where the property is not collective, but distributed in individual plots. This involves “vertical” cooperation between small producers and elements with management capabilities, provision of services and facilitating access to markets. In this new context, agro-export companies can play a role of coordination with small producers.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus