Este artículo analiza la experiencia “No’Oxonec- algodón de frontera” de producción agroecológica de algodón en Las Palmas, provincia de Chaco (Argentina), tras un conflicto socioambiental vinculado con fumigaciones y contaminación. El objetivo es analizar la dinámica social y organizativa que acontece en la base de dicho circuito productivo, donde miembros de un movimiento de trabajadores desocupados, organizaciones no gubernamentales (ONG) y agencias estatales se propusieron disputar políticas públicas y lógicas políticas e institucionales para recuperar el uso del suelo agrícola, multiplicar semillas no transgénicas y construir un nuevo espacio bajo organización comunitaria. La perspectiva de análisis es interdisciplinaria e integra los aportes de la sociología y la ecología política para el estudio de los conflictos socioambientales, la antropología del Estado para explorar la (re)producción de lo estatal en el ámbito social, y la geografía crítica para abordar lo que denominamos “movimientos socioterritoriales” y su papel en la construcción de territorios que generan nuevas dinámicas organizativas en torno a proyectos comunitarios. La metodología es cualitativa e incluye entrevistas a los protagonistas, observación y participación en las jornadas de cosecha, así como el análisis de documentos, folletos y notas periodísticas. Lo novedoso del enfoque radica en aportar a la agenda de investigación sobre movimientos socioterritoriales, ONG y agencias estatales en la arena político-institucional de los programas sociales, una mirada sobre los desafíos que presentan proyectos productivos alternativos que impulsan el extensionismo crítico y alcanzan cierto grado de consolidación, como es el caso de No’Oxonec.
This paper analyzes the "No'Oxonec – algodón de frontera" experience in Las Palmas, province of Chaco, Argentina, which promotes agroecological cotton production following a socio-environmental conflict related to fumigation and contamination. The objective is to examine the social and organizational dynamics underlying this production circuit, where members of an unemployed workers' movement, non-governmental organizations (NGOs), and state agencies sought to challenge public policies and institutional logics to reclaim agricultural land, multiply non-GMO seeds, and build a new space based on community organization. The analytical approach is interdisciplinary, integrating insights from sociology and political ecology for the study of socio-environmental conflicts, anthropology of the state to explore the (re)production of the state in the social realm, and critical geography to address what we refer to as “socioterritorial movements” and their role in the construction of territories that foster new organizational dynamics around community projects. The methodology is qualitative and includes interviews with key actors, observation and participation in harvest days, as well as the analysis of documents, brochures, and news articles. The novelty of this approach lies in contributing to the research agenda on socioterritorial movements, NGOs, and state agencies in the political-institutional arena of social programs, offering insights into the challenges faced by alternative productive projects, such as No'Oxonec, which promote critical extensionism and achieve a certain degree of consolidation.
Este trabalho analisa a experiência “No’Oxonec - algodão de fronteira” em Las Palmas, Chaco, Argentina, que promove a produção agroecológica de algodão após um conflito socioambiental relacionado com pulverizações e poluição. O objetivo é analisar a dinâmica social e organizacional que ocorre na base desse circuito produtivo, onde membros de um movimento de trabalhadores desempregados, organizações não governamentais (ONGs) e agências estatais se propõem a disputar políticas públicas e lógicas políticas e institucionais para recuperar o uso da terra agrícola, multiplicar sementes não transgênicas e construir um novo espaço sob organização comunitária.
A perspectiva de análise é interdisciplinar e utiliza contribuições da sociologia e da ecologia política para investigar os conflitos socioambientais, da antropologia do estado para a (re)produção do estatal na esfera social, e da geografia crítica para a análise dos chamados “movimentos socioterritoriais” na construção de territórios que propõem novas dinâmicas organizacionais em torno de projetos comunitários (Mançano Fernandes, 2005).
A metodologia é qualitativa e inclui entrevistas com os protagonistas, observação e participação nas jornadas de colheita, além da análise de documentos, folhetos e notas jornalísticas. O aspecto inovador da abordagem está em contribuir para a agenda de pesquisa sobre movimentos socioterritoriais, ONGs e agências estatais na arena político-institucional dos programas sociais, oferecendo uma visão sobre os desafios que projetos produtivos alternativos enfrentam, promovendo o extensionismo crítico e alcançando certo grau de consolidação, como é o caso do No’Oxonec.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados