Evolución y actualidad del problema de la tierra en México durante el primer cuarto del siglo XXI
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[1] Universidad Autónoma Metropolitana
Universidad Autónoma Metropolitana
México
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- Localización: Revista Latinoamericana de Estudios Rurales, ISSN-e 2525-1635, Vol. 9, Nº. 18, 2024
- Idioma: español
- Títulos paralelos:
- A evolução e a situação atual do problema de la terrano México no primeiro quarto do século XXI
- Evolution and current circumstances of the land problem in México during the first quarter of the 21st century
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Resumen
- español
A lo largo de las poco más de tres décadas desde que se privatizó la propiedad social ejidal, el problema agrario en México ha experimentado diversas variaciones de fondo y forma. El escenario agrario que prevalece en la actualidad es completamente distinto al que imperaba en 1992, cuando se realizaron las reformas al artículo 27 constitucional, tanto a consecuencia de los procesos agrarios estructurales desencadenados desde entonces (incluyendo la desamortización y la reconcentración de la propiedad), como por la incidencia de fenómenos económicos y sociales de nuevo cuño (como la penetración del crimen organizado y el aumento del extractivismo); a esto se suma la judicialización del sistema de impartición de justicia agraria. En ese lapso, dicho problema ha evolucionado de manera constante, revistiendo diferentes formas que permiten periodizar su trayectoria en tres etapas: entre los años 1992 y 2006, de 2007 a 2013 y de este último año a 2024. En este artículo se intenta señalizar cada una de ellas, así como caracterizar su composición y perfil, incluyendo las políticas públicas implementadas durante el gobierno de Andrés Manuel López Obrador (2018-2024). En ese sentido, se puede afirmar que, hoy por hoy, no se ha avanzado mayormente en la resolución del problema de la tierra. Presenta además rasgos mucho más complejos, que sin duda vuelven más difícil su atención, y lo que es peor, sin que se avizoren en el futuro cercano iniciativas públicas viables para mitigarlo.
- English
Over the course of just three decades since the privatization of social ejido property, the agrarian question in Mexico has undergone different variations in both form and substance. The agrarian scenario that prevails today is completely diverse from the one that prevailed in 1992, when the reforms to Article 27 of the Constitution were carried out. This is a consequence of both the structural agrarian processes unleashed since then, such as property disentailment and reconcentration, as well as the incidence of new economic and social phenomena, such as the penetration of organized crime and the increase in extractivism; additionally, it has to be considered the judicialization of the agrarian justice system. During this period, the agrarian question has evolved constantly, taking different forms that allow us to periodize its trajectory in three stages: (1) from 1992 to 2006, (2) from 2007 to 2013, and (3) from 2014 to 2024. This article attempts to identify each of them and to characterize its composition and profile, including the public policies implemented during the government of Andrés Manuel López Obrador (2018-2024). We can affirm that until 2024 no major progress has been made in solving the land problem but, moreover, the agrarian problem presents nowadays much more complex features that undoubtedly makes its attention more difficult. What is worse, however, is that there are no viable public initiatives to mitigate it in the near future.
- português
Durante as pouco mais de três décadas que se seguiram à privatização da propriedade do ejido social, o problema agrário no México passou por diversas variações, tanto em sua forma quanto em seu conteúdo. O cenário agrário que prevalece hoje é completamente diferente do que prevalecia em 1992, quando foram realizadas as reformas do artigo 27 da Constituição, tanto como consequência dos processos agrários estruturais que foram desencadeados desde então (incluindo a desvinculação e a reconcentração da propriedade), quanto pela incidência de novos fenômenos econômicos e sociais (como a penetração do crime organizado e o aumento do extrativismo); a isso se soma a judicialização do sistema de justiça agrária. Durante esse período, esse problema evoluiu constantemente, assumindo diferentes formas que nos permitem periodizar sua trajetória em três etapas: entre 1992 e 2006, de 2007 a 2013 e deste último ano até 2024. Este artigo procura identificar cada uma delas, bem como caracterizar sua composição e perfil, incluindo as políticas públicas implementadas durante o governo de Andrés Manuel López Obrador (2018-2024). Nesse sentido, pode-se afirmar que, até o momento, não houve grandes avanços na resolução do problema fundiário. Ele também apresenta características muito mais complexas, o que, sem dúvida, o torna mais difícil de ser abordado e, o que é pior, sem iniciativas públicas viáveis para mitigá-lo em um futuro próximo.
- español
