Se alguém – habituado em ler poesia, diariamente, o hábito faz o monge – tiver um diálogo constante com os autores barrocos, desde Don Luís de Góngora aos poetas modernos vanguarda, especialmente, irá observar, e verá qualquer coisa de superação de distâncias e tempo no processo de criação desses autores, poetas, pintores e artistas, que no historicismo historiográfico passam obscurecidos. Esse diálogo constante é a história da poesia barroca. E verá o leitor moderno que o Barroco é nosso espírito; o espírito barroco que se faz estilo. O tempo vai e vem; e vira e revira revisando tudo e apesar da distância é sempre o mesmo; a poesia/arte barroca permanece sempre mantida, lida e relida e sempre ampliando os horizontes de sua compreensão. É coisa natural de sua linguagem; a linguagem que faz que ela siga e prossiga ainda que enfrentando exércitos; mas prossiga, assim, sem ataduras. A influência dos astros nela atua. É o Barroco; o Barroco que supera todos os limites e todas as barreiras e fronteiras, tornando-se, naturalmente um “estilo” universal; estilo/ espírito transcriador. O Barroco é a Modernidade; a Modernidade é o Barroco.
págs. 21-48
págs. 49-96
págs. 97-126
págs. 127-142
págs. 143-174
págs. 175-196
págs. 197-212
págs. 213-256
págs. 257-282
págs. 283-304
págs. 305-324
págs. 325-364
págs. 365-392
págs. 393-418
págs. 419-438
págs. 439-462
págs. 463-474
págs. 475-490
págs. 491-527
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados