Durante las últimas décadas se han incrementado notablemente en el área de didáctica de las ciencias sociales las investigaciones enfocadas a medir distintos elementos en el proceder de los alumnos sobre cómo se aprende y piensa la historia.
La definición de pensamiento histórico ha tendido a la diferenciación entre los conceptos subyacentes de la historia y las operaciones propias del método implicadas en la construcción del conocimiento histórico (Duquette, 2015). Mientras el primer planteamiento parece acercarnos más al terreno de medición de las concepciones; el segundo se presenta más acorde con el desempeño de las operaciones en el marco de una investigación histórica. Asumiendo todo lo anterior, apostamos en este trabajo por la denominación de construcción del conocimiento histórico para incidir en la idea de que el método histórico asume los conceptos propios de la disciplina, formando parte ambos elementos de una misma realidad indisociable.
Desde estos planteamientos, y atendiendo a la escasez de instrumentos existentes que abarcan el conjunto del constructo, a la vinculación que estos instrumentos suelen presentar a una propuesta específica -generalmente, desde lo cualitativo- y a la renuncia que se hace a cualquier tipo de generalización, concretamos el problema de investigación en el diseño y validación de una prueba que permita conocer las teorías epistemológicas del alumnado en relación a las operaciones implicadas en la construcción del conocimiento histórico, definiendo perfiles en relación a dichas teorías.
El trabajo de investigación que presentamos, bajo el título Teorías epistemológicas y conocimiento histórico del alumnado: diseño y validación de una prueba, parte de tres grandes objetivos generales: diseñar una prueba sobre las teorías epistemológicas del alumnado en relación al conocimiento histórico, validar la prueba estudiando sus propiedades psicométricas y adaptar la prueba diseñada al contexto portugués, facilitando estudios compartidos y/o comparativos futuros.
Para dar respuesta a estos objetivos, se ha llevado a cabo una investigación instrumental (Ato, López y Benavente, 2013), realizando un estudio analítico que permitiera extraer información mediante el análisis profundo de las diferentes fases del proceso (Martín, 2007). Dicho transcurso ha incluido tres juicios de expertos, un estudio piloto, un estudio final y la comparativa con un criterio externo de puntuación, en aras a determinar la fiabilidad de la prueba y su validez de contenido, de constructo y de criterio (Mateo y Martínez, 2008).
Realizada la investigación, contamos con el diseño de la Prueba sobre la Construcción del Conocimiento Histórico (CONCONHIS), en versión española y portuguesa. Podemos realizar en torno a ella, como conclusión, unas cuantas apreciaciones. En primer lugar, se ha de señalar la complejidad que presenta el constructo en aras al diseño del instrumento, lo que ha llevado a la reformulación repetida de las bases conceptuales. Los estudios empíricos realizados, y más concretamente el AFC final, distinguen en el constructo construcción del conocimiento histórico tres dimensiones: operaciones estructurantes, operaciones alternativas y realización de inferencias. En segundo lugar, la fiabilidad de la prueba (?= .630) se considera como aceptable de acuerdo a la complejidad de lo medido y se considera como válida en relación a contenido, constructo y criterio. En tercer lugar, la combinación entre las dimensiones resultantes según su desarrollo o no desarrollo, permite establecer distintos perfiles en relación a las teorías epistemológicas: lego histórico, lego histórico-novelista, historiador científico e historiador vanguardista, siendo este último perfil el que se considera ideal. En cuarto, y último lugar, la adaptación a otros contextos (en este caso, portugués) se considera viable y útil, obteniendo una equivalencia técnica, conceptual y semántica, e indicios de una equivalencia métrica que necesita un estudio más profundo.
Durante as últimas décadas tem-se incrementado notavelmente, na área da didática das ciências sociais, investigações focadas em medir distintos elementos no comportamento dos alunos sobre como a história é aprendida e pensada.
A definição de pensamento histórico tem tendido para a diferenciação entre os conceitos subjacentes à história e as operações próprias do método implicadas na construção do conhecimento histórico (Duquette, 2015). Enquanto o primeiro planeamento parece aproximar-nos mais do terreno de medição de conceções; o segundo apresenta-se em concordância com o desempenho das operações na estrutura de uma investigação histórica. Assumindo tudo isto, neste trabalho apostamos na denominação de construção do conhecimento histórico para incidir na ideia de que o método histórico assume os próprios conceitos da disciplina, que ambos os elementos fazem parte de uma mesma realidade indissociável.
Desde as abordagens, e atendendo à escassez de instrumentos existentes que abarcam o conjunto da construção, a vinculação que estes instrumentos normalmente apresentam a uma proposta específica – geralmente, qualitativa – e a renuncia que se faz em qualquer tipo de generalização, encontramos o problema da investigação na conceção e validação de um teste que permita conhecer as teorias epistemológicas do conhecimento histórico dos alunos em relação às operações implicadas na construção do conhecimento histórico, definindo perfis em relação às ditas teorias.
O trabalho de investigação que apresentamos, sob o titulo Teorias epistemológicas e conhecimento histórico dos alunos: conceção e validação de uma prova, define, assim, três grandes objetivos gerais: construir um teste sobre as teorias epistemológicas dos alunos em relação ao conhecimento histórico, validar o teste avaliando as suas propriedades psicométricas e a adaptá-lo ao contexto português, permitindo estudo compartilhados e/ou comparativos, no futuro.
Para dar resposta a este objetivos, levou-se a cabo uma investigação instrumental (Ato, López e Benavente, 2013), realizando um estudo analítico que permitiu extrair informação mediante a análise profunda das diferentes fases do processo (Martín, 2007). Este processo incluiu as opiniões de três especialistas, um estudo piloto, um estudo final e a comparação com um critério externo de pontuação, por forma a determinar a fiabilidade da prova e a validade do seu conteúdo, no que diz respeito à sua construção e critérios utilizados (Mateo e Martinez, 2008).
Realizada a investigação, contamos com o projeto da Teste sobre a Construção do Conhecimento Histórico (CONCONHIS), na versão em espanhol e português.
Podemos realizar em torno dela, como conclusão, umas quantas apreciações. Em primeiro lugar, deve-se assinalar a complexidade que apresenta o resultado obtido no que diz respeito ao projeto do instrumento, que contou com reformulações repetidas das bases conceptuais. Os estudos empíricos realizados, mais concretamente o AFC final, distinguem o instrumento construção do conhecimento histórico em três dimensões: operações estruturais, operações alternativas e realização de inferências.
Em segundo lugar, a fiabilidade da prova (α= .630) considera-se como aceitável de acordo com a complexidade da medida e em relação ao conteúdo, construção e critério. Em terceiro lugar, a combinação entre as dimensões resultantes segundo o seu desenvolvimento, ou não desenvolvimento, permite estabelecer distintos perfis em relação às teorias epistemológicas: legado histórico, legado histórico-novelista, historiador científico e historiador vanguardista, sendo este último o perfil que se considera ideal. Em quarto, e último lugar, a adaptação a outros contextos (neste caso específico, o português) considera-se viável e útil, obtendo uma equivalência técnica, conceptual e semântica, e indícios de uma equivalência métrica que necessita de um estudo mais aprofundado.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados