Fábio Henrique Ferreira de Albuquerque
Estudios más recientes han tratado de analizar las diferencias de la estructura de capital de las empresas de los distintos países a través de la inclusión de las variables culturales, basados en marcos teóricos propuestos por Hofstede (1980), Schwartz (1994a, 1999) y los desarrollos posteriores. El presente estudio tiene como objetivo examinar las opciones de financiación de los administradores y propietarios de las PYME desde una perspectiva que incorpore los valores culturales en este análisis, a saber, el conservadurismo y el secreto. Los datos fueron recogidos mediante un cuestionario realizado a los administradores y propietarios de una muestra de 1.629 PYME Líder en Portugal, así como de la información contable y financiera para los ejercicios 2009 a 2011, habiendo obtenido 438 respuestas, lo que corresponde a una tasa de respuesta del 27%. Basado en técnicas de regresión, los resultados muestran un apoyo importante para la relación negativa (positiva) entre los valores del conservadurismo y el secreto, analizados en conjunto, y las opciones de financiación de las empresas relacionadas con un mayor (menor) riesgo, o sea, la contracción de deuda con costos (sin costos). También identifica un apoyo más importante para la selección de las fuentes de financiación para los administradores y propietarios de las PYME a la luz de la teoría de jerarquía de las preferencias de capital. Las aportaciones de este estudio se refieren, por una parte, con la inclusión de las variables culturales en el análisis de las opciones de financiación de las PYMES nacionales y, por otra, el análisis de la deuda a través de su distinción en torno a sus características (deuda con costos vs deuda sin costos). Se pretende, por lo tanto, que los estudios futuros siguen considerando el análisis de las opciones de financiación de las empresas y los factores culturales y motivacionales que dan lugar a este tipo de opciones, teniendo en cuenta las diferentes características asociadas con la deuda.
Recent studies have sought to analyze the international differences in capital structure of firms through the inclusion of cultural variables, based on theoretical frameworks proposed, namely, by Hofstede (1980), Schwartz (1994a, 1999) and subsequent developments. This paper is intended for analyzing the financing options of SMEs (small and mediumsized enterprises) managers/owners from a standpoint which incorporates to this analysis some cultural values, namely, conservatism and secrecy. Data were obtained by applying a questionnaire to managers/owners of a sample composed by 1,629 SMEs in Portugal, as well as from accounting and financial information related to the period from 2009 to 2011. It was obtained 438 valid answers, corresponding to a response rate of 27%. Based on multivariate regression techniques, the results identified a significant support to the negative relation between conservatism and secrecy in association, and the entrepreneur financing options associated to a greater risk (debt with costs), as well as a more significant support when domestic SMEs managers/owners choose financing sources based on the pecking order theory. The contributions of this study are related, on the one hand, with the inclusion of cultural variables in the analysis of entrepreneur financing options of domestic SMEs, and on the other hand with the analysis of debt through their distinct characteristics (debt with costs vs. debt without costs). It is intended that future studies continue to consider in the analysis of entrepreneur financing options the cultural and motivational factors that give rise to such options, also taking into account the different characteristics associated with the debt.
Estudos mais recentes têm procurado analisar as diferenças em torno da estrutura de capital das empresas dos diversos países através da inclusão de variáveis culturais, com base em referenciais teóricos propostos, designadamente, por Hofstede (1980), Schwartz (1994a, 1999) e posteriores desenvolvimentos. O presente estudo pretende analisar as opções de financiamento dos gestores/proprietárias das PME a partir de um ponto de vista que incorpora nessa análise valores culturais, nomeadamente, o conservadorismo e o secretismo. Os dados foram obtidos com recurso a um questionário conduzido aos gestores/proprietários de uma amostra de 1.629 PME Líder em Portugal, bem como a partir da informação contabilístico-financeira relativa aos períodos de 2009 a 2011, tendo-se obtido 438 respostas válidas, a que corresponde uma taxa de resposta de 27%. Com base em técnicas de regressão multivariada, os resultados obtidos identificaram um significativo suporte para a relação negativa (positiva) entre os valores do conservadorismo e do secretismo, analisados em associação, e as opções de financiamento empresarial relacionadas com um maior (menor) risco, ou seja, a contração de endividamento remunerado (não remunerado). Identifica ainda um suporte mais significativo para a seleção das fontes de financiamento por parte dos gestores/proprietários das PME nacionais à luz da teoria do pecking order. Os contributos deste estudo prendem-se, por um lado, com a inclusão de variáveis culturais na análise das opções de financiamento empresarial das PME nacionais e, por outro, e pela análise do endividamento através da sua distinção em torno das suas características (remunerado vs. não remunerado). Pretende-se, assim, que estudos futuros continuem a considerar na análise das opções de financiamento empresarial os fatores culturais e motivacionais que estão na origem de tais opções, tendo em conta ainda as distintas características associadas ao endividamento.
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