A adopção de metodologias do tipo blended learning poderá, na perspectiva de diversos autores, constituirse como uma solução bastante interessante, capaz de favorecer uma participação mais activa e autónoma do aluno durante o processo de aprendizagem, consonante com o espírito de Bolonha.
No entanto, o recurso a metodologias híbridas implica que o professor dê especial atenção a questões relacionadas com a concepção de materiais e o desenvolvimento de actividades para estes contextos virtuais de aprendizagem.
Com o presente artigo pretende-se realizar uma breve reflexão em torno destas questões, partindo da ideia de que a concepção de recursos a disponibilizar on-line assume especial importância, na medida em que a interacção dos alunos com os conteúdos não se processa da mesma forma que em cenários exclusivamente presenciais. A simples transposição dos conteúdos utilizados em ambientes presenciais pode não ser uma solução adequada para metodologias baseadas no e-learning. Por outro lado, e considerando que as abordagens baseadas no e-learning assentam, fundamentalmente, em pressupostos construtivistas da aprendizagem, é também natural que as diversas propostas didácticas para estes ambientes considerem esses mesmos princípios.
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