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O duplo cego da antropologia

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Cadernos de tradução, ISSN-e 2175-7968, ISSN 1414-526X, Vol. 2, Nº. 30, 2012, págs. 83-100
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The double-blind of anthropology: a brief reflection on the statute of description
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The objective of this work is to explore the discussions begun in the Vienna Circle with what was called the “linguistic turn” toward anthropological work. The study opens into two levels of inquiry about the place of translation, which can be summarized in two questions: based on the categories available in anthropology, how can ‘the other’ be described? Put differently, although the ‘other’ has a language, we need our own language to say anything about it - i.e., the process of description is itself already a translation process. The second level refers to the nature of the dialogue between anthropologists from different ethnographic contexts - i.e., how to translate between anthropologies that which is already a result, on the initial level, of translation into anthropology. In other words, following a general idea present in the work of Nelson Goodman (that the world is created in the description and that each new description creates a new version of the world), what are the norms of anthropological description? Is it a way to create versions of the world? Furthermore, if the people that anthropologists study create their own versions of the world in describing them to us, how is translation carried out between the other’s versions and our versions? Following Marilyn Strathern, what others can do represents the limit of a certain language - theirs; what we can do is what represents the limit of a different language – ours. And between them, according to W. O. Quine, lies only the indeterminacy of translation

    • português

      http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2012v2n30p83 O objetivo desse trabalho é o de explorar as discussões que se iniciam no Círculo de Viena, no que se chamou de “virada linguística”, em favor do trabalho antropológico. Para tanto, ela se abre em dois níveis de questionamento sobre o lugar da tradução, que podem ser resumidos em duas questões: como descrever o outro a partir das categorias que dispomos na antropologia? Em outros termos, os outros têm linguagem, mas para que possamos dizer algo sobre eles, precisamos da nossa linguagem, ou seja, o próprio processo de descrição já é por si mesmo um processo de tradução. O segundo nível é o de como dialogar entre antropólogos a partir de contextos etnográficos diferentes - ou seja, como traduzir entre antropologias aquilo que já é fruto, num primeiro nível, de uma tradução para a antropologia? Dito de outra maneira, seguindo uma ideia geral presente na obra de Nelson Goodman - a de que o mundo é criado na descrição e que cada descrição nova cria uma nova versão de mundo - qual é o estatuto da descrição antropológica? - é ela um modo de criar versões de mundo? Igualmente, se as pessoas que os antropólogos estudamos criam suas versões de mundo ao descreve-los para nós, como se dá a tradução entre as versões dos outros para as nossas versões? Seguindo Marilyn Strathern, o que os outros podem fazer é o que cabe no limite de uma certa linguagem, a deles - o que podemos fazer é o que cabe no limite de uma certa linguagem - a nossa, entre elas, seguindo W. O. Quine, apenas a indeterminação da tradução. Palavras-Chave: Descrição; Antropologia; Nominalismo.  


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