http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2012v2n30p19 Presença versus representação, eis a fórmula recorrente na problematização da temática referente a “evento” e “estética” tão debatida no contexto da assim chamada “virada performática” não apenas nos estudos em dança e teatro, mas no campo transdisciplinar dos cultural studies, ciências sociais e outras disciplinas. Essa fórmula chama por outras oposições semânticas e seus respectivos discursos na figura da relação (e trata-se de uma relação paradoxal) entre Aufführung e Aufzeichnung, representação e registro, evento e documentação. Neste artigo busco transpor tais oposições rígidas e sua estrutura hierárquica para uma configuração “suave” da relação entre ambas, refletindo sobre a questão da “arte do evento” no seu duplo sentido teórico e performático: na tensão que se instaura entre evento como arte e no registro como ciência e crítica.
Presence versus representation, so runs the current formula that sums up the complex of questions that cluster around the themes of “event” and “aesthetics”, such discussed in the context of the so-called “performative turn” not only in dance and theater studies, but also in the transdisciplinary field of cultural studies, social sciences and other disciplines. This formula calls for other semantic oppositions and their discourses on the figure of the relationship (and this is a paradoxical relationship) between Aufführung and Aufzeichnung, production and preservation, event and documentation. In this article I seek to overcome such rigid oppositions and their hierarchical structure moving towards a “soft” configuration of the relationship between them, reflecting on the question of the “art of event” in its double theoretical and performative sense, that is to say: in the tension that arises between event as art and preservation as scholarship and criticism.
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