Compreender as manifestações sociais na contemporaneidade tem se mostrado como um desafio para os pesquisadores da área da Comunicação à medida estes acontecimentos reconfiguram a luta por democracia e, recentemente, por conta do protagonismo das fontes, força a horizontalização da produção e disseminação da informação. Partindo das manifestações sociais ocorridas em junho de 2013 no Brasil (as Jornadas de Junho), o artigo problematiza tais questões com destaque para a televisão aberta. Com o objetivo de iniciar uma reflexão, assume que antigos conceitos não conseguem explicar a complexidade das relações atuais. Como contribuição, oferece uma reflexão sobre o conceito de multidão para pensar as Jornadas, bem como o papel da mídia massiva televisiva neste cenário.
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