Thiago Pérez Bernardes de Moraes, Geraldo Leopoldo da Silva Torrecillas
Este artigo tem como objetivo analisar as bases evolutivas do vicio humano em substancias psicoativas. Para tanto, trabalhamos com duas hipóteses dicotômicas mais recorrentes na literatura de psicologia evolucionista. A primeira é de que a seleção natural estruturou em nossa mente mecanismos de prazer que estão ligados a manutenção da vida e ao sucesso reprodutivo, e nesse sentido as drogas são uma espécie de atalho dentro desses mecanismos, que os coopta por assim dizer. A dependência, nesse contexto, estaria ligada ao descompasso químico em nosso cérebro causado por um desgaste A outra hipótese é de que as drogas psicoativas foram importantes para a manutenção da vida de nossos ancestrais em períodos difíceis e de muitas incertezas. Então, se considerarmos o seu fator viciante, ele seria uma consequência adaptativa do uso comum das drogas no passado. Nossos resultados mostram que, mesmo não sendo possível por ora definir qual das hipóteses é mais aderente, ambas mostram que os humanos são altamente susceptíveis á vícios.
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