Os imperativos da integração da União Europeia conduzem naturalmente à desejabilidade da maior liberdade possível na circulação intracomunitária de pessoas e bens. Por outro lado, os Estados-Membros da União Europeia representam um autêntico mosaico multicultural, que dificulta tal liberdade. Face a este panorama, a União Europeia começou por adoptar precipuamente uma postura de contenção, a par da qual veio porém propor-se introduzir, desde certa altura, elementos activos de salvaguarda e promoção duma cultura europeia comum, assim se gerando todavia um quadro geral teórico complexo e um quadro prático de melindrosa exequibilidade.
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