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Por um aprender da invenção: modos de ler-escrever em oficinas de escrileituras

  • Autores: Josimara Wikboldt Schwantz, Carla Gonçalves Rodrigues
  • Localización: Conjectura: filosofia e educação, ISSN 0103-1457, Vol. 21, Nº. 2, 2016, págs. 362-384
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Pour une apprentissage de l’invention: des modes de lire-écrire aux ateliers d’ écrilectures
    • For a learning of invention: modes of read-write in escrileituras's workshops
  • Enlaces
  • Resumen
    • français

      En considérant l’idée d’apprende pour Deleuze (1988), cet articleci a le but d’examiner les modes comme sont réalisées les interventions dans les pratiques de lecture et d’écriture aux écoles brésiliennes de l’enseignement public qui ont adhéré au projet dénommé Écrilectures: un mode de lire- écrire durant la vie, pendant quatre années de développement, de 2010 à 2014. Ce travail a la priorité d’analyser les ateliers projetés et développés par plusieurs Universités du pays, en composant quatre noyaux de recherche. Filoécriture avec Kafka (UFRGS), Des couleurs, des saveurs et des textures (UFMT) et Vie! (Unioeste) ont été les activités choisies pour l’exercice d’analyse, directionnées pour les étudiants de l’enseignement primaire et mises à disposition dans la collection dénommée Cahier de Notes 5.

      (RODRIGUES, 2013). On a analysé l’atelier appelé Filodanse (UFPel) de façon à considérer tous les noyaux du projet. On comprend, comme résultat, qu’une apprentissage, examinée par la perspective deleuzienne et essayée dans des ateliers d’Écrilectures, se constitue par l’invention quand il vit d’autres formes de se rapporter à la pensée, soit en lisant, soit en écrivant ou en créant. Il devient, de cette façon, um procès non seulement de solution mais d’invention d’autres problèmes qui n’existaient pas encore. L’ apprentissage se produit au milieu, entre le non-savoir et le savoir. (DELEUZE, 1988). Des agencements possibles réalisés et des affets produits pendant les activités, on perçoit un mode d’artiste d’opérer l’acte de lire-écrire, porté par les circonstances qui incitent une telle action à partir des signes émis de ce qu’on reunit de l’art, de la philosophie et de la science.

    • português

      Levando em consideração a ideia de aprender para Deleuze (1988), este artigo tem por objetivo investigar os modos como vêm sendo realizadas intervenções nas práticas de leitura e de escritura em escolas brasileiras da rede pública que aderiram ao projeto denominado Escrileituras:

      um modo de ler-escrever em meio à vida (Obeduc, 2010 – Capes/Inep), durante seus quatro anos de desenvolvimento, de 2010 a 2014. Este trabalho prioriza a análise de oficinas planejadas e desenvolvidas por diferentes universidades do País na composição de quatro núcleos de pesquisa.

      Filoescritura com Kafka (UFRGS); Cores, sabores e texturas (UFMT); e Vida! (Unioeste) foram as atividades escolhidas para o exercício de análise, sendo aquelas direcionadas aos estudantes do Ensino Fundamental e disponibilizadas na coleção intitulada Caderno de notas 5. (RODRIGUES, 2013). De maneira a contemplar todos os núcleos do projeto, analisa-se, também, a oficina denominada Filodança (UFPel). Como resultado, compreende-se que um aprender, observado pela perspectiva filosófica deleuziana e experimentado em oficinas de Escrileituras, constitui-se pela invenção, ao vivenciar outras formas de se relacionar com o pensamento, seja lendo, seja escrevendo, seja criando. Torna-se, dessa forma, um processo não somente de solução, mas de invenção de outros problemas ainda não existentes. A aprendizagem acontece pelo meio, entre o não saber e o saber.

      (DELEUZE, 1988). Dos possíveis agenciamentos realizados e dos efeitos produzidos durante as atividades, percebe-se um modo artistador de operar com o ler-escrever, levado pelas circunstâncias que provocam tal ação a partir dos signos emitidos daquilo que se reúne da arte, da filosofia e da ciência


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