Argentina
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La neurociencia tiene mucho que aportar a la educación, tal es así que se ha generado una disciplina llamada Neuroeducación. Esta nueva disciplina aliada al trabajo de aula de los docentes, permitirá conformar programas de intervención temprana bajo el paradigma: Mente, Cerebro y Educación (Beech, 2013).
Como es sabido, millones de niños de sectores medios ingresan al proceso de alfabetización tempranamente a través de las actividades que realizan con sus padres, mientras que los niños de sectores desfavorecidos tienen pocas oportunidades de interactuar con la lectura y la escritura fuera del ámbito escolar (Piacente, Marder, Resches y Ledesma, 2006). Sin embargo, experiencias realizadas en América latina, USA y Europa muestran que aún los niños pre escolares en situación de riesgo por pobreza, pueden desarrollarse plenamente y aprender a leer y a escribir cuando cuentan con una intervención adecuada y sistemática, por lo que es posible atribuir el fracaso a una enseñanza deficitaria, no sistemática y no fundamentada en la investigación científica. Con el objeto de superar esta falencia, presentamos en este trabajo una serie de programas que han tenido muy buenos resultados, así como un programa que hemos elaborado: “Leamos juntos” (Borzone, Marder y Sánchez, 2015) para primaria, y un segundo programa que se halla en elaboración “Queremos aprender”. Dichos programas se fundamentan desde el paradigma cognitivo, sociohistórico y sociocultural, y toman de varios programas de USA, Europa y Chile sus lineamientos principales para el desarrollo de la enseñanza y de las actividades elaboradas para los niños.
Neuroscience has a lot to offer to the field of education. So much so that a new discipline called Neuroeducation has emerged. This new discipline combined with the teachers´work in the classroom will help develop early intervention programs under the paradigme: Mind, Brain and Education (Beech, 2013).
As it is well known, millions of middle class children start the early literacy process through activities that they perform with their parents while underpriviliged children have few opportunities to be exponed to reading and writing outside their school environment ((Piacente, Marder, Resches, Ledesma, 2006). However, field work carried out in Latin America, USA, and Europe has shown that even indigent preschoolers can develop fully and learn how to read and write when they are provided with an adequate and systematic intervention. Therefore, it is possible to attribute failure to an education that is inadequate, non systematic and is not based on scientifi research. With the intent of overcoming this problem, we hereby present a series of programs that have shown excellent results as well as a program that we have created entitled “Leamos Juntos” (“Let´s Read Together”) (Borzone, Marder y Sánchez, 2015) designed for primary school. We are developing a second program entitled “Queremos aprender” (“We want to learn). Both programs are based on a cognitive, sociohistoric and sociocultural model and they incorpporate main guidelines for teaching development and development of children´s activities from various programs from the USA, Europe, and Chile.
A neurociência tem muito a contribuir para a educação, razão pela qual foi criada uma disciplina chamada Neuroeducação. Esta nova disciplina, aliada ao trabalho em aula feito pelos docentes, permitirá dar forma a programas de intervenção prematura sob o paradigma: Mente, Cérebro e Educação (Beech, 2013).
Como se sabe, milhões de crianças da classe média entram no processo de alfabetização prematuramente através das atividades que realizam com os seus pais, ao passo que as crianças dos meios desfavorecidos dispõem de poucas oportunidades de interagir com a leitura e a escrita fora do âmbito escolar (Piacente, Marder, Resches, & Ledesma, 2006). Contudo, experiências realizadas na América Latina, nos EUA e na Europa mostram que mesmo as crianças em idade pré-escolar que estão em situação de risco de pobreza podem ter um desenvolvimento pleno e aprender a ler e a escrever quando contam com uma intervenção adequada e sistemática, o que possibilita atribuir o fracasso a um ensino deficitário, não sistemático e não fundamentado na investigação científica. Para superar esta falha, apresentamos neste trabalho uma série de programas que obtiveram muito bons resultados, assim como um programa que nós próprios elaborámos: “Vamos Ler Juntos” (Borzone, Marder, & Sánchez, 2015) para a primária, e um segundo programa que se encontra em elaboração “Vamos Ler Juntos, nível inicial”. Estes programas têm como base o paradigma cognitivo, sócio-histórico e sociocultural e bebem de vários programas dos EUA, da Europa e do Chile as suas linhas de força para o desenvolvimento do ensino e das atividades elaboradas pelas crianças.
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