Fernanda Alvarez Gentil, Dayane Temponi Dias, Daniele Figueiredo Pacheco, Eveline de Almeida Luz, Luiz Guilherme Ferreira da Silva Costa, Rosa Maria de Oliveira Brum
Criptococose, doença infecciosa fúngica, oportunista, potencialmente fatal, que acomete animais silvestres e domésticos, principalmente cachorro e gato e o homem. Causada pela levedura, Cryptococcus neoformans. Mais frequente em adultos, comumente diagnosticada em pacientes imunodeprimidos, como os soropositivos, fator predisponente mais frequente. Outros fatores são: uso prolongado de medicações imunossupressoras, doenças como diabetes, sarcoidose, doença de Hodgkin e outras neoplasias hematológicas, lúpus eritematoso, artrite reumatoide, doença de Behçet, e transplante de vísceras sólidas. Geralmente adquirida pela inalação do agente etiológico. Objetivo: este estudo objetiva relatar o caso de um paciente portador de criptococose, que esteve invernado no Hospital São José do Avaí (HSJA) de Itaperuna, no mês de setembro de 2016, corroborando na literatura descrita sobre o tema, justifica-se o tema pela raridade do caso. Metodologia: inicialmente realizou-se pesquisa bibliográfica através da seleção de autores que asseguraram uma fundamentação teórico-metodológica que serviu de arcabouço para o desenvolvimento do estudo. A metodologia apresentada refere-se a um relato de caso, realizado a partir do prontuário do paciente e dos exames disponíveis. Resultados: a Radiografia de tórax evidenciou massa pulmonar em lobo inferior direito e a Tomografia de tórax também demonstrou esse acometimento; sendo realizada biópsia desse fragmento, que consolidou o diagnóstico de criptococose. A lâmina do paciente, corada com hematoxilina-eosina demonstrou aspectos característicos do acometimento por esse fungo. Conclusão: para o tratamento, pode-se utilizar antifúngicos como a anfotericina B associado com 5-flucitosina, em infecções disseminadas; ou fluconazol e itraconazol, para infecções cutâneas.
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