En este texto se aborda la cuestión del cuerpo en tanto campo de batalla entre la normalidad y la belleza de un lado, y la singularidad, la soledad y la fragilidad de otro lado. La cuestión reside en comprender cuál es la diferencia entre aquellos cuerpos –y lenguajes– que son hablados en relación a aquellos cuerpos –y lenguajes– que hablan. Quizá no sea ésta una cuestión final, que finaliza, pero que nos presenta una complejidad de todas las cuestiones aquí sea parcialmente formuladas, pero se vuelve imprescindible una noción de cuerpo completamente distinta. Una noción de cuerpos en relación, donde no exista ningún vestigio acerca de lo que falta o de lo que hace falta. El fin de la idea del cuerpo normal. Huir de la obligación de juzgar. El encuentro con el otro, sin condiciones. La transformación del uno mismo en alteridad. La razón que nos asiste para definir al otro sujeto se ha desvanecido casi por completo, pulverizada en sus argumentos y hecha jirones en su naturalización. Ya no hay sujeto-uno o, para mejor decir, nunca hubo un sujeto auto-centrado, omnisciente, capaz de rellenarse y hacerse absoluto, completo. Es esta la razón a desmitificar. Ser capaces de una teoría de la debilidad, de lo fragmentario, de la vulnerabilidad, de lo incompleto y no ya como condición precaria, de agonía, sino como aquello que nos hace humanos. Con esa intención se aborda la cuestión de la locura, la debilidad mental y la barbarie, a través de un recorrido de textos filosóficos y literarios que, quizá, compongan una posible teoría de la fragilidad.
This text addresses the question of the body as battleground between normality and beauty, and, on the other hand, uniqueness, loneliness and fragility. The question is to understand what is the difference between those bodies - and languages - that are spoken about and those bodies - and languages - speaking. Maybe this is not a final question, which ends, but one that presents a complexity of all the issues here partially formulated, and is drives essential a completely different notion of body. A notion of bodies in relation, where there is no trace about lacking or what is missing.The end of normal body idea. Escape from the duty to prosecute. The encounter with the other, without conditions. The transformation of the self in otherness.The reason which helps us to define the other subject faded almost completely, sprayed in their arguments and shattered in its naturalization. There is no longer a united subject or, better to say, there has never been a subject self-centered, all-knowing, able to fill up and make itself absolute, complete. This is the reason to demystify. Being capable of a theory of weakness, the fragmentary, the vulnerability of incomplete and no longer as poor condition of agony, but as one that makes us human. With this intention, it is discussed the issue of insanity, mental weakness and barbarism, through a pathway of philosophical and literary texts that, perhaps, compose a possible theory of fragility.
Neste texto se aborda a questão do corpo enquanto campo de batalha entre a normalidade e a beleza de um lado, e a singularidade, a solidão e a fragilidade de outro lado. A questão reside em compreender qual é a diferença entre aqueles corpos – e linguagens – que são falados em relação àqueles corpos – e linguagens – que falam. Talvez não seja esta uma questão final, que finaliza, mas que nos apresenta uma complexidade de todas as questões aqui parcialmente formuladas, e torna imprescindível uma noção de corpo completamente diferente. Uma noção de corpos em relação, onde não exista nenhum vestígio acerca do que falta ou do que faz falta. O fim da ideia do corpo normal. Fugir da obrigação de julgar. O encontro com o outro, sem condições. A transformação do si mesmo em alteridade. A razão que nos assiste para definir ao outro sujeito se desvaneceu quase por completo, pulverizada em seus argumentos e despedaçada em sua naturalização. Já não há sujeito-uno ou, para melhor dizer, nunca houve um sujeito autocentrado, onisciente, capaz de encher-se e fazer-se absoluto, completo. É esta a razão a desmitificar. Ser capazes de uma teoria da debilidade, do fragmentário, da vulnerabilidade, do incompleto e não já como condição precária, de agonia, mas como aquele que nos faz humanos. Com essa intenção se aborda a questão da loucura, a debilidade mental e a barbárie, através de um percurso de textos filosóficos e literários que, talvez, componham uma possível teoria da fragilidade.
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