O texto é resultado de pesquisa que busca compreender as dificuldades de manifestação em linguagem escrita da parte de um grupo de acadêmicos do curso de Letras. Além da pesquisa empírica, são retomados estudos e reflexões feitas por diversos autores a respeito desta problemática na formação de professores. Objetivamos também refletir sobre a importância de, na graduação, o acadêmico estar suficientemente apto para manifestar-se em linguagem escrita. Porém, constatamos em nossa pesquisa, que o acadêmico apresenta resistência sempre que solicitado a sistematizar suas idéias através de textos escritos. Isso evidencia a existência de obstáculos epistemológicos e pedagógicos que, conforme teorização de Gaston Bachelard, foram internalizados durante o processo de escolarização formal, os quais inibem o processo da escrita. Assim, percebe-se a necessidade de novas reflexões e estratégias a fim de que os acadêmicos escrevam com mais autonomia, desafio este que recai, particularmente, sobre os professores que atuam na formação de outros professores.
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