Neste artigo procuro focalizar as relações existentes entre o emprego cotidiano da prática de escrita no ensino universitário e a formação profissional docente. O material empírico foi construído a partir do trabalho que desenvolvo como professora de disciplinas do eixo teórico-prático de cursos de formação inicial de professores em que a escrita ocupa a função de registro e de reflexão das experiências de estágio dos estudantes na escola básica. Tomo como base principalmente os estudos de inspiração bakhtiniana, que tomam a linguagem como algo central para entendermos os processos de significação e de elaboração de sentidos dos sujeitos sobre sua realidade concreta de vida. Por essa perspectiva busco, por meio da análise de textos escritos produzidos por estudantes na universidade, trazer elementos para a reflexão sobre o papel da escrita no contexto dos cursos de formação inicial de professores.
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