O objetivo do presente trabalho é obter um referencial mais definido para a compreensão da função de assistência pedagógica, a partir de dados concretos levantados entre os próprios Assistentes Pedagógicos em exercício, diretores e professores que com eles trabalham, bem como com alunos de Faculdades de Educação que cursam habilitação em Supervisão. Nossa hipótese de partida é de que existem aspectos diferenciados que compõem a percepção desta função, característicos para cada um destes grupos. Os dados foram levantados através de questionários informativos, entrevistas e da aplicação de um instrumento de avaliação construído por nós especialmente para este estudo baseado na técnica Q de W. Stephenson, e que denominamos PF-AP. Pela análise dos dados constatou-se que há um núcleo comum na percepção da função do Assistente Pedagógico, entre os quatro grupos. Este núcleo se refere a atividades de coordenação e orientação do planejamento do ensino na escola e ao controle e avaliação de sua execução. Mas, os quatro grupos diferem significativamente quanto à maneira pela qual o Assistente Pedagógico deve desempenhar estas atividades, além de diferirem muito quanto à valorização das diferentes atividades que apontam como mais, ou menos, pertinentes a esta função.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados