O presente artigo trata da mudança das relações de trabalho no interior das escolas. As mudanças apontadas indicam um processo de alteração em direção a relações especificamente capitalistas, diferentemente das disposições que afirmam não se aplicarem relações capitalistas, para essa modalidade de trabalho não material, em que o ato da produção não se separa do consumo. Foi demonstrado que o processo de divisão do trabalho e a introdução de tecnologias no trabalho escolar têm promovido a separação entre o processo de produção e o de consumo, viabilizando a diminuição do valor de reprodução da força de trabalho da educação; têm permitido a venda do produto de trabalho educativo independente do contato professor e aluno; têm viabilizado a exploração do trabalho na forma de mais valia, produção em escala caracterizando, assim, nova forma de relações de produção na educação. Do mesmo modo, a luta dos docentes, em particular, e dos trabalhadores, em geral, pode ser profundamente afetada por essas alterações.
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