O objetivo do artigo é apresentar as propostas e os preceitos do Departamento Nacional da Criança (a partir de 1940) a respeito da creche, difundidos até o final dos anos 60, como parte da política de assistência à maternidade e à infância no Brasil. Consultando publicações desse órgão e afins, editadas durante os seus 30 anos de existência, foi possível concluir que a creche era vista como um mal, porém indispensável na luta contra a mortalidade infantil. A creche era defendida como elemento da puericultura social, no combate ao comércio das criadeiras. No final da década de 60, o rigor higiênico exigido para o seu funcionamento vai pouco a pouco cedendo lugar a propostas de simplificação do atendimento, com a utilização dos espaços ociosos e pessoal voluntário, na perspectiva do desenvolvimento de comunidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados