O presente artigo objetiva resgatar os antecedentes, bem como a trajetória da construção do Espaço Europeu de Ensino Superior – EEES –, apontando que a ideia de sua organização é anterior ao Processo de Bolonha, embora este tenha sido sua face mais conhecida. O texto busca cotejar essa construção com a busca de uma nova ideia de cidadania europeia. Considera-se no texto os marcos de repercussão política, jurídica e educacional no âmbito do concerto europeu contemporâneo, idealizando um conceito de Europa alargada e, igualmente, um espaço para a sua projeção no campo educacional no mundo globalizado, contribuindo para a alocação e desenvolvimento da cidadania europeia, valor que se vincula aos campos da cultura e da educação e, neste caso, à constituição de uma universidade europeia com harmonização de estrutura, currículo, tempo, créditos e níveis de formação. O EEES passou a existir formalmente, a partir de 2010, embora sua estruturação continue em processo, seja por conta das questões próprias dos 48 países que o compõem, seja pelas questões internas das universidades que a ele se agregam.
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