Immigration brings new challenges to the education system in order to successfully integrate students from other languages and cultures.
The frequency of preschool education is a fundamental step towards the integration of these children and to develop a linguistic awareness that enables them to achieve academic success.
The lack of knowledge about the population of foreign origin who attends the first stage of basic education, as well as the work developed by educators in multicultural contexts of linguistic diversity, prompted the desire to know what is on the other side of the mirror.
This study aims to know the reality of the Portuguese language as a second language in preschool education and is also a reflection on the quality of teaching approaches. The empirical work is of descriptive nature, in which to interpret the responses obtained through a survey of day-care educators and teachers of the 1st cycle of basic education was used an analysis based on a data mixed method (quantitative and qualitative).
Although a large number of children of foreign background have been born in Portugal, many of them express themselves only in their native language when they enter preschool.
The kindergarten teachers try, by themselves, to find strategies that enable them to improve their practices with different groups of languages and cultures, but feel the need for appropriate training and guidelines.
A imigração traz novos desafios ao sistema educativo, de forma a integrar com êxito os alunos procedentes de outras línguas e culturas.
A frequência da educação pré-escolar é um passo fundamental para a integração dessas crianças e para o desenvolvimento de uma consciência linguística que lhes permita obter sucesso escolar.
A inexistência de conhecimento sobre a população proveniente da imigração que frequenta a primeira etapa da educação básica, assim como do trabalho desenvolvido pelos educadores em contextos multiculturais de diversidade linguística, suscitou a vontade de saber o que existe do outro lado do espelho.
Com este estudo pretende-se conhecer a realidade respeitante à língua portuguesa como língua segunda na educação pré-escolar e refletir sobre a qualidade das abordagens pedagógicas. O trabalho empírico é de cariz descritivo, cuja análise de dados assentou no método misto (quantitativo e qualitativo), para a interpretação das respostas obtidas através de um inquérito a educadores de infância e professores do 1º ciclo do ensino básico.
Apesar de uma grande parte das crianças oriundas da imigração já ter nascido em Portugal, muitas delas expressam-se apenas na sua língua materna quando ingressam na educação préescolar.
Os educadores de infância tentam, pelos seus próprios meios, encontrar estratégias que lhes permitam melhorar as suas práticas com grupos de línguas e culturas diversas, mas sentem necessidade de formação adequada e de linhas orientadoras.
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