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Peligro en el plato: rumores y leyendas urbanas del tema alimentario en Internet

  • Autores: Óscar Eduardo Rueda Pimiento
  • Localización: Revista colombiana de sociología, ISSN 0120-159X, ISSN-e 2256-5485, Vol. 41, Nº. 2 (julio-diciembre 2018), 2018 (Ejemplar dedicado a: Movimientos para la justicia alimentaria, resistencias y economías alimentarias alternativas), págs. 123-145
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Perigo no prato: boatos e lendas urbanas sobre o tema alimentar na Internet
    • Danger on your plate: rumors and urban legends regarding food on the Internet
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo fue elaborado dentro de un proyecto de investigación sobre tradición oral. Ofrece los resultados de un primer proceso de caracterización, clasificación y análisis de leyendas urbanas, rumores y otras narrativas de miedo asociadas al tema alimentario. Para su recopilación se emplearon diferentes buscadores de Internet en el periodo 2013-2017, y se priorizaron aquellos materiales que destacan por su alta difusión o réplica por parte de los usuarios. La metodología implementada fue el análisis del discurso, que supuso reconocer el papel que juegan estas manifestaciones del “folclor digital” como escenarios de confrontación y/o resistencia, donde se recrean relaciones entre sujetos culturalmente investidos, caracterizados por una respuesta común ante la sospecha que genera la reducción de los alimentos a simples mercancías. El punto de encuentro de esta comunidad digital es la alerta sobre los posibles peligros que conlleva desatender aspectos fundamentales asociados a cómo y dónde se producen los alimentos. El artículo se desarrolla en tres apartados. El primero analiza las relaciones entre alimentación, cultura popular e Internet. Se resalta el hecho de que al privilegiar contenidos relacionados con ciertas identidades y actores asociados a la modernidad alimentaria para su difusión en la red, los usuarios difunden también sus experiencias como consumidores localizados. El segundo es un intento por contextualizar el papel que tienen los miedos, los medios y las mediaciones en la modernidad alimentaria. Por último, el tercero aborda el contexto en el que se entretejen leyendas urbanas, rumores y otras narrativas de miedo, y las características que justifican su reconocimiento como ejercicio de ciudadanía contestataria en el que la inconformidad de los consumidores se vuelve pública. En este apartado se analiza el beneficio del carácter anónimo de la Internet, que condiciona la estructura narrativa de las experiencias difundidas (por ejemplo, posibilita contar la historia como lo que le sucedió a un amigo, un primo o un conocido), gracias a esto se atenúa la amenaza de posibles represalias legales que podría ocasionar la divulgación de testimonios (reales o intencionalmente ficcionados).

    • English

      This article, written in the context of a research project on oral tradition, presents the results of an initial process of characterization, classification, and analysis of urban legends, rumors, and other horror stories related to food issues. Different Internet browsers were used over in the period 2013-2017 to compile the materials, privileging those that were widely disseminated or featured a high rate of user responses. The methodology used was discourse analysis, which entailed acknowledging the role played by these expressions of “digital folklore” as scenarios of confrontation and/or resistance that recreate relations among culturally invested subjects, characterized by their skeptical response to the reduction of food to a mere commodity. The common ground shared by this digital community is warning against the possible dangers of disregarding fundamental aspects related to how and where food is produced.The article is divided into three sections. The first section analyzes the relations among food, popular culture and the Internet. It highlights the fact that by privileging contents related to certain identities and actors linked to food modernity for their dissemination on the web, users also disseminate their experiences as localized consumers. The second section constitutes an attempt to conceptualize the role of fears, media, and mediations in food modernity. The third section addresses the context in which urban legends, rumors, and other horror stories are interwoven, and the characteristics that justify their being recognized as the exercise of anti-establishment citizenship that makes public the dissatisfaction of consumers. This section also analyzes the advantages of anonymity on the Internet, which not only distinguishes this means of communication from others, but also determines the narrative structure of the experiences disseminated (for example, the possibility of telling the story as it happened to a friend, cousin, or acquaintance). This mitigates the threat of possible legal sanctions deriving from the dissemination of testimonies (whether real or deliberately fictional).

    • português

      Este artigo foi elaborado no âmbito de um projeto de pesquisa sobre tradição oral. Oferece os resultados de um primeiro processo de caracterização, classificação e análise de lendas urbanas, boatos e outras narrativas de medo associadas com o tema alimentar. Para sua recopilação, utilizaram-se diferentes buscadores de internet no período 2013-2017 e priorizaram-se aqueles materiais que destacaram por sua alta difusão ou reprodução por parte dos usuários. A metodologia empregada foi a de análise do discurso, que supôs reconhecer o papel que essas manifestações do “folclore digital” desempenham como cenários de enfrentamento ou de resistência, em que se recriam relações entre sujeitos culturalmente investidos, caracterizados por uma resposta comum ante a suspeita que a redução de alimentos a simples mercadorias gera. O ponto de encontro dessa comunidade digital é o alerta sobre os possíveis perigos da falta de atenção com aspectos fundamentais associados a como e onde os alimentos são produzidos.Este texto desenvolve-se em três partes. A primeira analisa as relações entre alimentação, cultura popular e internet. Ressalta-se o fato de que, ao privilegiar conteúdos relacionados com certas identidades e atores associados com a modernidade alimentar para sua difusão na rede, os usuários divulgam também suas experiências como consumidores localizados. A segunda é uma tentativa de contextualizar o papel que os medos, os meios e as mediações têm na modernidade alimentar. Por último, a terceira parte aborda o contexto no qual se fusionam lendas urbanas, boatos e outras narrativas de medo, e as características que justificam seu reconhecimento como exercício de cidadania protestante no qual a inconformidade dos consumidores se torna pública. Nessa parte, analisa-se o benefício do caráter anônimo da internet, que condiciona a estrutura narrativa das experiências difundidas (por exemplo, possibilita narrar a história como algo que aconteceu com um amigo, um primo ou conhecido); graças a isso, ameniza-se a ameaça de possíveis represálias legais que a divulgação de depoimentos (reais ou intencionalmente fictícios) poderia ocasionar.


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