The vision of Hegel as a conservative thinker is not an isolated phenomenon. To some critics, Hegel is commonly considered an apologist of the Prussian state and a philosopher of what is commonly called statism. Eric Weil, however, does not consider this definition as befitting a true portrayal of the German philosopher, resembling more a caricature. Accordingly, Weil argues for a reading of Hegelian political thought that calls into question this view, making a critique of the critique that, as Kant's moral rigorist or Plato is the philosopher of Ideas, as the philosopher Hegel puts statism and whom the individual is nothing and the state's all. To determine the extent to which this perspective has ballast, Weil argues in favor of an analysis of the political thought of Hegel, inquiring about the real extent that the State has within that thought. This is how it is possible to delimit the extent to which this portrait commonly traced to Hegel corresponds with reality.
A visão de Hegel como um pensador conservador não é um fenômeno isolado. Para alguns críticos, Hegel é comumente considerado um apologeta do Estado prussiano e um filósofo daquilo que comumente se denomina estatismo. Eric Weil, contudo, não considera essa definição como condizente com uma retratação fiel do filósofo alemão, assemelhando-se mais a uma caricatura. Nesse sentido, Weil defende uma leitura do pensamento político hegeliano que põe em xeque essa visão, fazendo uma crítica da crítica que, tal como Kant é o rigorista moral, ou Platão é o filósofo das Idéias, coloca Hegel como o filósofo do estatismo e para quem o indivíduo é nada e o Estado é tudo. Para determinar até que ponto essa perspectiva possui lastro, Weil advoga em favor de uma análise do pensamento político de Hegel, inquirindo sobre a real dimensão que o Estado possui no seio desse pensamento. É dessa maneira que é possível delimitar até que ponto esse retrato comumente traçado de Hegel corresponde com a realidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados