Investigamos os modos pelos quais os elementos do processo de modelização tomam parte nos esquemas desenvolvidos por estudantes na situação de equilíbrio de um corpo no plano inclinado. Os elementos do processo de modelização considerados são inspirados pelo referencial de Mario Bunge sobre modelos científicos e as representações dos sujeitos são entendidas como conceitos-emação e teoremas-em-ação no sentido atribuído por Gérard Vergnaud. Como abordagem metodológica, optou-se pela realização de entrevistas clínicas. Foram entrevistados oito estudantes do Ensino Médio. Os resultados apontam que uma parcela dos entrevistados não emprega noções de distribuição de massa como pertinentes à situação de equilíbrio considerada. Constata-se, ainda, que os participantes não reconhecem espontaneamente a possibilidade de modelizar essa situação a partir de uma abordagem teórica.
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