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Primeiras aproximações ao ser do reflexo: a vida cotidiana como terreno fundante do processo de conhecimento

    1. [1] UFSC
  • Localización: Práxis Educativa, ISSN 1809-4031, Vol. 14, Nº. 1, 2019, págs. 297-318
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Neste texto, apresentamos algumas discussões preliminares em relação à gênese do conhecimento e aos diferentes reflexos que nos permitem conhecer a realidade objetiva, tendo como foco o ser da vida cotidiana. As referências principais estão ancoradas nas obras do pensador húngaro György Lukács, em especial na Estética: a peculiaridade do estético, de 1966. Defendemos que a heterogeneidade e a universalidade da vida cotidiana podem ampliar e estender seus limites, na medida em que consideremos a necessária superação dos conhecimentos limitados a mera reprodução do mesmo, embora existam repetições que constituem a reprodução do existir e, por isso, são necessárias. Na atual sociabilidade, essa forma de reproduzir a vida, na maioria das vezes, fica atrelada “às necessidades do estômago”, cerceando as possibilidades – para a maioria das pessoas – de acesso às objetivações e às atividades genéricas orientadas “às necessidades da fantasia”, reduzindo o agir humano à passividade perante os acontecimentos e os fenômenos do mundo. Ao pensarmos esse contexto, apresentamos alguns aspectos da constituição da vida humana a partir da trajetória da vida cotidiana, já que, nela, está implícita a complexificação do processo histórico, sendo o início e o final de toda a atividade humana. Destarte, a vida cotidiana é uma importante dimensão de análise que favorece a compreensão do movimento dos diferentes conhecimentos que nela se expressam, os quais podem vir a aperfeiçoar o cotidiano dos sujeitos históricos e concretos. A partir dessa compreensão, debatemos os diferentes reflexos de uma mesma realidade – cotidiano, científico e estético – que permitem a apropriação do real, cada um com sua especificidade e em um movimento de unicidade ontológica. Palavras-chave: Vida cotidiana. Teoria do reflexo. Processo de conhecimento.  Abstract First approaches to the being of reflection: daily life as the basis of the process of knowledge In this text, we present some preliminary discussions regarding the genesis of knowledge and the different representations that enable us to grasp the objective reality with the focus on the daily being. The main references are publications of the Hungarian author György Lukács, particularly, Estética: a peculiaridade do estético, from 1966.  We assert that the heterogeneity and universality of daily life can widen and extend its limits as long as we consider the necessary overcoming of limited knowledge to merely reproduction of “the same”, although there are repetitions that constitute the reproduction of existence and are therefore necessary. In the current sociability, this way of reproducing life, most often is conditioned to the “stomach needs”, constraining the possibilities – for most people – of access to objectifications and generic activities oriented “to the needs of fantasy”, reducing human action to passivity before the world’s events and phenomena. Considering this context, we present some aspects of the constitution of human life from the trajectory of daily life since the complexity of the historic process is implicit in it, being the beginning and the end of every human activity. Thus, everyday life is an important dimension of analysis that favors the understanding of the movement of the different knowledge expressed in it, which can improve the daily life of historical and factual subjects. From this understanding, we discuss the different reflections of the same reality - daily, scientific and aesthetic - that allow the appropriation of the real, each with its own specificity and in a movement of ontological oneness. Keywords: Daily life. Reflection theory. Process of knowledge. Resumen Primeras aproximaciones al ser del reflejo: la vida cotidiana como terreno fundador del proceso de conocimiento En este texto, se presentan algunas discusiones preliminares en relación con la génesis del conocimiento y los diferentes reflejos que nos permiten conocer la realidad objetiva, teniendo como foco el ser de la vida cotidiana. Las referencias principales son las obras del pensador húngaro György Lukács, en especial, Estética: la peculiaridad de lo estético (1966). Defendemos que la heterogeneidad y la universalidad de la vida cotidiana pueden ampliar y extender sus límites en la medida en que consideremos la necesaria superación de los conocimientos limitados a la mera reproducción de lo mismo, aunque existan repeticiones que constituyen la reproducción de existir y, por eso, son necesarias. En la actual sociabilidad, esta forma de reproducir la vida, casi siempre, está relacionada a las “necesidades del estómago”, limitando las posibilidades - para la mayoría de las personas – del acceso a las objetivaciones y a las actividades genéricas orientadas a las “necesidades de la fantasía”, reduciendo la acción humana a diferentes  grados de pasividad frente a los acontecimientos y fenómenos del mundo. Al pensar en este contexto, presentamos algunos aspectos de la constitución de la vida humana a partir de la trayectoria de la vida cotidiana, ya que en ella está implícita la complejización del proceso histórico, y es el inicio y el final de toda actividad humana. De este modo, la vida cotidiana es una importante dimensión de análisis que favorece la comprensión del movimiento de los diferentes conocimientos que en ella se expresan, los cuales pueden perfeccionar el cotidiano de los sujetos históricos y concretos. A partir de esa comprensión, debatimos los diferentes reflejos de una misma realidad – cotidiano, científico y estético – que permiten la apropiación de lo real, cada uno con su especificidad y en un movimiento de unidad ontológica. Palavras clave: Vida cotidiana. Teoría del reflejo. Proceso de conocimiento.


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