Brasil
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Dialogando com campo dos estudos culturais das ciências e da filosofia da diferença, neste texto escolhemos focar algumas exposições de museus de ciências de diferentes países em que se privilegiam temáticas relacionadas à natureza. A partir de uma breve descrição do jogo dos sentidos culturais que operam tendo como base o realismo da representação e o regime de crença na narrativa, apresentamos destaques da participação ativa e interessada das exposições na produção de discursos que interpelam os visitantes dos museus a tomarem posições identitárias engendradas em relações de poder marcadas por ideias de natureza harmoniosa, esplendorosa, desordenada e espetacular. Destacamos o papel político das pedagogias culturais, no contexto social de museus de ciências, em processos de fabricação de realidades e questionamos suas potencialidades a se abrirem às diferenças.
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