O artigo objetiva refletir sobre a obra de Paulo Freire: “Pedagogia do Oprimido”, correlacionando-a às discussões sobre currículo e prática pedagógica, a partir da análise acerca da política educacional pautada na constituição do currículo enquanto defesa da integração do conhecimento científico e da experiência. Para tanto, entende-se as práticas pedagógicas articuladas a processos de aprendizagem que valorizem e colaborem para a emancipação do indivíduo. Para a construção desse texto realizou-se a leitura reflexiva da obra de Paulo Freire: Pedagogia do Oprimido (1968) e de autores que agregam valor ao seu pensamento e método de ensino, bem como apresenta um esboço das discussões feitas na disciplina de Currículo do Programa de Pós-Graduação, além de um relato de experiência da prática pedagógica por meio de temas de interesse trabalhados na disciplina Educação a Distância, numa turma do curso de Pedagogia. Diante das reflexões e proposições, infere-se que as concepções e práticas pedagógicas que se considerem emancipadoras são aquelas apropriadas por gestores da educação, professores, alunos e comunidade em geral numa relação dialógica com perspectivas libertadoras. Enfatiza-se, ainda, por meio do relato de experiencia aqui apresentado, que o currículo articulado a temas de investigação agrega valor significativo ao processo de aprender. E, por isso, vale destacar, o quão atuais e fundamentais são as considerações de Paulo Freire na Educação.
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