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Do formalismo didático à experiência da consciência: Paulo freire e a substantividade democrática na escola pública-popular

    1. [1] Universidade Federal de Pelotas

      Universidade Federal de Pelotas

      Brasil

    2. [2] Universidade do Oeste de Santa Catarina

      Universidade do Oeste de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, ISSN-e 1982-5587, Vol. 14, Nº. 1 (jan./mar.), 2019, págs. 46-62
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • From didactic formalism to the experience of consciousness: Paulo Freire and the democratic substantivity in the public-popular school
    • Del formalismo didáctico hacia la experiencia de la conciencia: Paulo Freire y la substantividad democratica en la escuela pública-popular
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El presente estudio de cuño teórico-bibliográfico se apoya en la teoría freiriana para denunciar la obsolescencia del papel de la didáctica en lo que se refiere a la experiencia de la conciencia (HEGEL, 2014), bien como visa a analizar a su equivocado intento de dar preeminencia a la socialización de los aspectos culturales ya convenidos. La constitución de un flujo de divulgadores, admiradores y comentadores concentrados en las universidades e que, bajo la égida de la salvaguardia de la tradición intelectual y del discurso revolucionario de Freire, acabó por convertirlo en un autor (BRAYNER, 2015). Además de atenuar una concepción pedagógica de educación popular, preceptos estéticos, culturales y políticos que fundamentan para más allá del quehacer en el salón de clases, que fueron cambiados. Asumir la directividad de la educación en una perspectiva democrática es uno de los puntos de reflexión de este estudio. Una educación para la libertad nada tiene que ver con el espontaneísmo. Todavía, la didáctica ha sido un área muy perjudicada por una lectura descomprometida de los más recientes paradigmas filosóficos educacionales. Posicionamientos equivocados están siendo adoptados en nombre de un posible respeto a la individualidad del alumno, que son nada más que espontaneísmo licencioso bajo el pretexto de prácticas no directivas. Ese conflicto demanda mejor elucidación de la relación intrínseca de entre los aspectos políticos, didácticos-pedagógicos y la libertad de la experiencia de la conciencia a que Freire (1990) ha llamado sustantividad democrática.

    • English

      This theoretical-bibliographic study is based on Paulo Freire's theory to denounce the neglect of the didactic function in the development of the experience of consciousness (HEGEL, 2014) as well as its objective is to analyze its misguided attempt to give prominence to the socialization of the cultural aspects already agreements. The formation of a flow of disseminators, admirers and commentators concentrated in universities and who, under the protection of Freire's intellectual tradition and revolutionary discourse, eventually turned him into an author (BRAYNER, 2015). In addition to weakening a pedagogical conception of popular education, aesthetic, cultural and political foundations that underlie beyond the classroom, have been modified. Assuming the directivity of education in a democratic perspective is one of the points of reflection of this study. An education for freedom has nothing to do with spontaneism. However, didactics has been an area greatly impaired by a reading that is not committed to the latest philosophical educational paradigms. Misplaced positions have been adopted in the name of a supposed respect for the individuality of the student, who are nothing more than a licentious spontaneism under the pretext of non-directive practices. This conflict shows the need for a better explanation of the intrinsic relationship between didactic-pedagogical political aspects and the freedom of the experience of consciousness, which Freire (1990) called democratic substantivity.

    • português

      O presente estudo de cunho teórico-bibliográfico ancora-se na teoria freiriana para denunciar a obsolescência do papel da didática no que compete à experiência da consciência (HEGEL, 2014), bem como visa analisar a sua equivocada tentativa de dar proeminência à socialização dos aspectos culturais já convencionados. A constituição de um fluxo de divulgadores, admiradores e comentadores concentrados em universidades e que, sob a égide da salvaguarda da tradição intelectual e do discurso revolucionário de Freire, acabou por convertê-lo em um autor (BRAYNER, 2015). Além de atenuar uma concepção pedagógica de educação popular, preceitos estéticos, culturais e políticos que fundamentam para além do fazer da sala de aula foram se modificando. Assumir a diretividade da educação em uma perspectiva democrática é um dos pontos de reflexão deste estudo. Uma educação para a liberdade nada tem a ver com o espontaneísmo. Todavia, a didática tem sido uma área bastante prejudicada por uma leitura descompromissada dos mais recentes paradigmas filosóficos educacionais. Posicionamentos equivocados vêm sendo adotados em nome de um suposto respeito à individualidade do aluno, que nada mais são que um espontaneísmo licencioso sob o pretexto de práticas não diretivas. Esse conflito demanda melhor elucidação da relação intrínseca entre os aspectos políticos didático-pedagógicos e a liberdade da experiência da consciência, a qual Freire (1990) chamou de substantividade democrática.


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