Culturas infantis: a reiteração e as concepções de tempo na Educação Infantil

• Furlan, Susana Angelin ^[2] ; Lima, José Milton de ^[1] ; Lima, Márcia Canhoto de ^[1]
  1. [1] Universidade Estadual Paulista

     Universidade Estadual Paulista

     Brasil

     
  2. [2] Doutoranda em Educação pela Unesp campus de Rio Claro
• Localización: Zero-a-seis, ISSN-e 1980-4512, Vol. 21, Nº. 39, 2019, págs. 81-98
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Children's cultures: reiteration and the conceptions of time in early childhood education
• Enlaces
  • Texto completo (pdf)
• Resumen
  • English

    This article depicts a survey in a municipality in São Paulo State, which aimed to deepen the knowledge of one of the four axes of the cultures of childhood: the Reiteration, on the conceptions of children's time of teachers investigated and still, analyse the reactions of children in relation to such positions. Were subject of research two teachers of two Infant classes I, with children of 3 to 4 years of age. The methodology used was based on the qualitative approach, characterized as Ethnography. It appeared, from the bibliography, there are several conceptions of time: Chronos, Kairos and Aión, and Chronos, time of the routines is what reigns inside the school. The children, however, reinvent their time and so create what we call a new understanding of time, the Kaiônico, or the reiteration, marked by the subjective way of understanding of children, playing with the hours of the clock, stopping them and returning them when they want.

  • português

    O presente artigo retrata uma pesquisa realizada em um município no interior paulista que objetivou aprofundar o conhecimento sobre o eixo das Culturas da infância, a Reiteração, e sobre concepções de tempo infantil das professoras investigadas, bem como conhecer e analisar as reações das em relação a tais posicionamentos. Foram sujeitos da pesquisa duas professoras de duas salas do Infantil I, com as crianças de 3 a 4 anos de idade. A metodologia utilizada baseou-se no enfoque qualitativo, caracterizada como etnografia.. Verificou-se, a partir da bibliografia, que há várias concepções de tempo: Chronos, Kairós e Aión, sendo que o Chronos, o tempo das rotinas é o que mais impera dentro da escola. As crianças, porém, reinventam o tempo delas e assim criam o que nominamos de um novo entendimento de tempo, o Kaiônico, ou a reiteração, marcado pelo modo subjetivo de entender das crianças, brincando com as horas do relógio, parando-as e retomando-as quando querem.