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Jean-Luc Godard e o ser da imagem

  • Autores: Fabiana de Amorim Marcello
  • Localización: ETD: Educaçao Temática Digital, ISSN-e 1676-2592, Vol. 18, Nº. 2, 2016 (Ejemplar dedicado a: Pesquisas com, sobre e nas práticas escolares, curriculares, de pensamento, de linguagem...), págs. 437-457
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Neste artigo, mais do que investir num modelo de "clássico" como efeito de um lugar originário do discurso cinematográfico, interessa-nos problematizar as categorias que a materialidade do conceito insinua. Para tanto, inicialmente, tomamos como base o trabalho de Foucault para discutir o modo como, na lógica da genealogia e da ruptura, Godard tensiona, de maneira singular, o estatuto sob o qual as suposições acerca do que seria um "criador individual" se sustentam. Em seguida, analisamos alguns materiais produzidos pelo diretor, mostrando que aquilo que caracterizaria Godard como um diretor de ruptura estaria implicado com dois movimentos: primeiro, naquele do rechaço pelo discurso do "diretor" e, segundo, naquele que diz respeito a uma forma de composição sustentada pela busca, incansável, ao que seria a "especificidade" do cinema ou mesmo da imagem cinematográfica. Menos do que sugerir algo que remeta à autenticidade inarredável de um campo, entendemos que Godard opera com a imagem no sentido de sua ausência - e, deste modo, numa necessidade constante de criação não apenas da imagem, mas do próprio conceito de imagem.


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