As precárias condições da organização e da prática docente de boa parte da Educação Básica do país, o reduzido trabalho coletivo com pares e gestores, as movediças relações com o saber, com o conhecimento e com a formação, bem como os graves problemas de proletarização, de remuneração e de reconhecimento social e de carreira, têm contribuído severamente para produzir certos modos de ser professor que podem condenar o desenvolvimento das novas gerações e de todo um projeto de nação. Com os aportes de autores do campo da formação docente e introduzindo elementos do sintoma subjetivo e do método de orientação clínica na escuta de professores, qualificamos nossos argumentos para por em questão se realmente selecionamos ou não aqueles que haveriam de ser ajuizados como “péssimos”, sem deixar de mostrar o que podemos fazer diante desse indisfarçável fenômeno.
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