Brasil
This article proposes a dialogue between Los diarios de Emilio Renzi, by Ricardo Piglia (2015, 2016, 2017), and Black out, by Maria Moreno (2016a), according to reading of fragments that evidence an “intimate imagination” or, as Renzi states in his diary, the “prehistory of a personal imagination”. The mention to listening to the radio during childhood and youth, common to the narrators of both books, refers simultaneously to a vital experience, to the imaginary of its time and to a poetry genealogy that seeks to combine different verbal levels and discursive genres, experimenting and “listening to the reverberations of the world” in writing, as stated by González (2017)
O artigo propõe um diálogo entre Los diarios de Emilio Renzi, de Ricardo Piglia (2015, 2016, 2017), e Black out, de María Moreno (2016a), a partir da leitura de alguns fragmentos nos quais se põe em cena uma “imaginação intimista” (Link, 2007) ou, recorrendo às palavras de Renzi em seu diário, a “pré-história de uma imaginação pessoal”. A evocação de escutar rádio nos dias de infância e juventude, comum aos narradores de ambos os livros, remete a uma experiência vital, a um imaginário de época e à genealogia de uma poética que busca equacionar registros verbais e gêneros discursivos heterogêneos, e abrir-se à experimentação e à “escuta das reverberações do mundo”, como cita Horacio González (2017), na escrita.
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