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Resumen de Miradas docentes sobre las adolescencias. Desafíos para la convivencia

Víctor M. Ponce Grima, Ana Cecilia Valencia Aguirre, Arturo Torres Mendoza

  • español

    Ese trabajo es un avance de investigación acción participativa en torno a la salud emocional de los docentes, estudiada desde la mirada que tienen sobre sí mismos y sobre sus alumnos, adolescentes, de escuelas secundarias de la periferia de Guadalajara. La investigación se inscribe en un proyecto de convivencia que pretende sanar los tejidos escolares que están dañando sensiblemente el desarrollo educativo de las adolescencias de la periferia de Guadalajara. Desde hace años se ha advertido la reducción de la capacidad para educar/socializar tanto por la escuela, como por la familia. Esta precariedad afecta sensiblemente la identidad, la autoestima y proyectos de vida sólidos. Con esta precariedad asisten los adolescentes a la secundaria (Ponce, Torres y Ropero, 2019), quienes asisten a la escuela a socializar, a completar los vacíos de la socialización familiar (Tenti, 2012). Las relaciones entre adolescentes, desde estas precariedades, suelen ser violentas hacia dentro de ellos o entre ellos. Estas van en aumento (Prieto, 2017), a su vez, las relaciones de los adolescentes con sus docentes se han ido deteriorando (Torres y Ponce, 2018; Ponce 2017 y 2018).

    Después de diversas intervenciones queda claro que las violencias no son fáciles de atender, se requieren analizar las formas de intervención, que lejos de favorecer agudizan los problemas. Algunas propuestas de intervención son: 1) El acompañamiento colaborativo de las agencias internas de las escuelas. 2) La conformación de nuevas formas de relación, en donde superemos las relaciones verticales, o relaciones en donde el formador da forma. 3) La práctica de valores básicos, como la escucha respetuosa, el reconocimiento del otro y el aprendizaje mutuo.

    El propósito principal de la estrategia consistió en reunirnos con los colectivos escolares y practicar la escucha activa y el diálogo reflexivo. Posteriormente, se construirían proyectos de trabajo que partieran de las demandas de los colectivos escolares. Durante las primeras visitas, se realizaron ejercicios de reflexión en torno a tres ámbitos principales: cómo me siento, cómo me relaciono con mis colegas, y qué conozco de mis alumnos y cómo me relaciono con ellos. En este trabajo se dan a conocer los análisis e interpretaciones de los relatos de los profesores en torno a qué conocen y cómo se relacionan con sus alumnos. Al final, nos damos cuenta de que los relatos no son homogéneos. Desde esa heterogeneidad se distinguen dos posturas: los que aceptan que no conocen y no se llevan bien con los estudiantes; y los que afirman que se han acercado a ellos, y dicha cercanía les ha provocado empatía con sus problemas.

    Lo más destacado de este ejercicio es que si bien cada cual narra su experiencia, al dialogar en torno a los problemas comunes, nos damos cuenta de que comparten frustraciones análogas en torno al asunto.

  • português

    Este trabalho é um avanço de pesquisa sobre as formas de representação de professores, em relação a seus alunos, adolescentes de escolas secundárias na periferia de Guadalajara. As descobertas derivadas de pesquisa e intervenção são divulgadas no contexto da violência nas escolas secundárias.Durante anos, a redução da capacidade de educar / socializar tem sido percebida tanto pela escola quanto pela família. Essa precariedade afeta significativamente a identidade, a auto-estima e os sólidos projetos de vida. Com essa precariedade, os adolescentes frequentam escolas secundárias (Ponce, 2019), que frequentam a escola para socializar, para preencher as lacunas na socialização familiar (Tenti, 2012). Os relacionamentos entre adolescentes, a partir dessas precariedades, são geralmente violentos em relação a eles ou entre eles. Estes estão aumentando (Prieto, 2017), por sua vez, o relacionamento dos adolescentes com seus professores se deteriorou (Torres e Ponce, 2018).Após várias intervenções, fica claro que a violência não é fácil de lidar, é necessário analisar as formas de intervenção, que longe de favorecer exacerbam os problemas. Algumas propostas de intervenção são: 1) O acompanhamento colaborativo dos órgãos internos das escolas. 2) A formação de novas formas de relacionamento, onde superamos os relacionamentos verticais, ou relacionamentos em que o formador se forma. 3) A prática de valores básicos, como a escuta respeitosa, o reconhecimento do outro e a aprendizagem mútua.O principal objetivo da estratégia era reunir-se com grupos escolares e praticar a escuta ativa e o diálogo reflexivo. Posteriormente, os projetos de trabalho seriam construídos com base nas demandas dos grupos escolares. Durante as primeiras visitas, foram realizados exercícios de reflexão em torno de três áreas principais: como me sinto, como interajo com meus colegas e o que sei de meus alunos e como interajo com eles. Neste trabalho, são divulgadas as análises e interpretações das histórias dos professores sobre o que sabem e como se relacionam com os adolescentes, seus alunos. No final, percebemos que as histórias não são homogêneas. Duas posições extremas são reconhecidas a partir da heterogeneidade: aqueles que reconhecem que não conhecem e não se dão bem com os alunos; e aqueles que afirmam ter se aproximado de seus alunos, e isso lhes causou simpatia por seus sofrimentos.O destaque deste exercício é que, embora cada um forneça uma narrativa de seu mundo, falando sobre problemas comuns, percebemos que eles compartilham frustrações semelhantes sobre suas experiências.

             

  • English

    This work is an advance research participatory action around the emotional health of teachers. The study starts from the teachers' view of themselves and their students, adolescents, of secondary schools in the periphery of Guadalajara. The research is part of a coexistence project that aims to heal the school tissues that are significantly harming the educational development of adolescents on the outskirts of Guadalajara.

    For years the reduction of the capacity to educate / socialize has been announced both by the school and by the family. This precariousness significantly affects identity, self-esteem and dangerous life projects. With this precarious assistance to adolescents to secondary school (Ponce, Torres and Ropero 2019), who attend school to socialize, to complete the gaps in family socialization (Tenti, 2012). Relationships between adolescents, from these precariousnesses, are usually violent towards them or between them. These are increasing (Prieto, 2017), in turn, teenagers' relationships with their teachers have deteriorated (Torres and Ponce, 2017 and 2018).

    After various difficulties, it is clear that the violence is not easy to deal with, the forms of intervention are analyzed, which far from favoring exacerbate the problems. Some intervention proposals are: 1) The collaborative accompaniment of the internal agencies of the schools. 2) The conformation of new forms of relationship, where we overcome vertical relationships, or relationships where the formator shapes. 3) The practice of basic values, such as respectful listening, the recognition of the other and mutual learning. The main purpose of the strategy is to meet with school groups and practice active listening and reflective dialogue. Subsequently, work projects that participate in the demands of school groups would be built. During the first visits, reflection exercises are carried out around three main movements: how I feel, how I interact with my colleagues, and what I know of my students and how I interact with them. In this work, the analyzes and interpretations of the teachers' stories about which students and how they relate to adolescents, their students, are made known. In the end, we realize that the stories are not homogeneous. Two extreme positions are recognized from the heterogeneity: those who recognize that they do not know and do not get along with students; and those who affirm that they have approached their students, and this has caused them sympathy around their sufferings. The highlight of this exercise is that while everyone brings a narration of their world, to the dialogue around common problems, we realize that they share similar frustrations about their experiences.


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