Brasil
Neste estudo, retomamos as categorias Estado de Exceção e governamentalidade oriundas das investigações de Agamben e Foucault para uma discussão sobre as políticas curriculares da Educação de Pessoas Jovens e Adultas - EJA no contexto do Estado pós-democrático, situando-as enquanto uma relação de abandono. A análise de enfoque genealógico percorre a mudança institucional materializada no desaparecimento de área específica no Ministério da Educação para tratar as questões da modalidade, bem como o silenciamento da noção de modalidade educacional no texto publicado da Base Nacional Curricular Comum. O abandono é tomado como figuração de uma tecnologia política que opera a ação da lei como pura forma-da-lei, através da qual o Estado administra recursos materiais e simbólicos de forma estratégica resultando na produção de (in)visibilidade institucional e curricular para a EJA.
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