A imposição de um modelo educacional por meio da Reforma do Ensino Médio acirrou disputas políticas e produziu um debate marcadamente ideológico sobre a educação. Por meio de filmes publicitários o governo procurou responder críticas e instruir a população brasileira sobre aspectos do discurso oficial presentes na proposta reformista. Através da análise de discurso inscrita em uma abordagem pós-colonial este artigo busca destacar as marcas neoliberais e neocoloniais presentes na propaganda da reforma. A ideologia aqui é concebida como potência discursiva geradora de modos de subjetivação e operadora de relações de saber/poder no âmbito das políticas culturais e educacionais.
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