Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Uma leitura não-tradicional de Johann Friedrich Herbart:: autogoverno pedagógico e posição ativa do educando

  • Autores: Claudio Almir Dalbosco
  • Localización: Educaçao e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, ISSN-e 1678-4634, Vol. 44, Nº. 1, 2018
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • An unconventional reading of Johann Friedrich Herbart:: Pedagogical self-government and the active position of the learner
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O ensaio trata da obra Pedagogia geral, publicada pelo pedagogo alemão Johann Friedrich Herbart, em 1806. Embora tenha influenciado autores como John Dewey e Jean Piaget, Herbart é tomado até hoje como defensor da pedagogia tradicional, focada nos conteúdos e no papel diretivo autoritário do educador. Visando a desmistificar essa ideia, o ensaio expõe brevemente a arquitetônica da Pedagogia geral, extraindo dela a noção de pedagogia como campo independente de estudos, que investiga a ação pedagógica triplamente constituída, como ação de governo, ensino e disciplina. Ao justificar a pedagogia como campo independente de estudos, Herbart busca distanciá-la tanto da metafísica como da ciência experimental da época. O trabalho reconstrói, na sequência, a crítica de Herbart às duas formas de autoritarismo pedagógico próprias ao governo das crianças, amplamente exercidas em sua época: o castigo físico e a educação livresca. Como defensor do autogoverno pedagógico, ele não pôde, obviamente, aceitar em sua ideia de pedagogia geral qualquer forma de prática educativa que cerceie a liberdade humana. Por fim, a conclusão do ensaio apresenta a atualidade do pensamento de Herbart em relação a três aspectos: autogoverno pedagógico, estatuto da pedagogia e papel do educador (professor) como diretor intelectual. Não se trata aqui de querer transpor simplesmente os ideais pedagógicos desse autor do século XIX para o momento presente, mas sim de buscar nele inspiração conceitual para entender a atualidade em que vivemos e a nós mesmos, enquanto sujeitos que compreendemos tal atualidade.

    • English

      This essay addresses the work General Pedagogy, published by German pedagogue Johann Friedrich Herbart in 1806. Although Herbart influenced authors such as John Dewey and Jean Piaget, he is considered until today a defender of traditional pedagogy, focusing on the content and authoritarian directing role of the educator. In order to demystify this idea, this essay briefly exposes the architecture of General Pedagogy, drawing from it the notion of Pedagogy as an independent field of study, which investigates the three-fold pedagogical action as that of government, of teaching and of discipline. By justifying Pedagogy as an independent field of study, Herbart seeks to distance it from both metaphysics and experimental science of his time. The essay then reconstructs Herbart’s critique of the two forms of pedagogical authoritarianism in the government of children, which were widely exercised at that moment – physical punishment and bookish education. As a defender of pedagogical self-government, he could not obviously accept, in his idea of general Pedagogy, any form of educational practice that curtails human freedom. Finally, it is presented the topicality of Herbart’s thought in relation to three aspects: pedagogical self-government, the statute of Pedagogy and the role of the educator (teacher) as an intellectual director. This is not a matter of simply transposing the pedagogical ideals of this nineteenth-century author into the present. It is rather about seeking conceptual inspiration in his work in order to understand the time we live in and ourselves as subjects that understand such time.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno