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Moralidade, biopolítica e educação em tempos de pós-verdade

    1. [1] Universidade Federal de Santa Maria

      Universidade Federal de Santa Maria

      Brasil

  • Localización: Conjectura: filosofia e educação, ISSN 0103-1457, Nº. Extra 1, 2020 (Ejemplar dedicado a: Dossiê: Filosofia da Educação e Pedagogia Crítica: preocupações e tendências atuais), págs. 17-33
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Morality, biopolitics and Education in post-truth times
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The article aims to address the theme of morality in the field of Education from the transition from Freud’s discussion to Adorno (and Horkheimer), enhanced by the understanding of bio-politics by Foucault and Agamben. The objective is to criticize the act of discriminating and directing the destination of public funds not for education, but for the benefit of market values. The theme of morality is being widely used as a mass training expedition with fascist characteristics in Brazil today, which demands a hermeneutic effort to rethink its philosophical and psychoanalytic premises. It is not just a question of investigating the positive role played by clusters working for high causes.

      More than that, it is important to understand how they unite around conservative guidelines and use the moral shield in post-truth times as a distraction from the real problems faced by Brazilian public life. It is thus possible to delve into the psyche of the masses, realizing that the lack of detachment or identification between the self and the ideal of the self is one of the main reasons for the emergence of a biopolitics of morality that leads to the mass behavior of the individual. When he renounces his ideal of self to adopt standardized attitudes and behavior, he eventually abolishes his moral instinct and begins to operate without support in narcissism. It fails to aspire to his own self-assertion, focusing all his efforts on the ideal of the collective, without realizing that he pays the price of self-renunciation that leads to heteronomy, whose norms are prescribed by society.

    • português

      O artigo pretende abordar o tema da moralidade no campo da Educação a par tir da transição da discussão de Freud a Adorno (e Horkheimer), potencializada pela compreensão da biopolítica de Foucault e Agamben. O objetivo é fazer a crítica ao ato de discriminar e direcionar o destino das verbas públicas não para a Educação, e sim em prol de valores do mercado. O tema da moralidade está sendo utilizado largamente como expediente de formação de massas com características fascistas no Brasil atual, o que demanda um esforço hermenêutico para repensar suas premissas filosóficas e psicanalíticas. Não se trata somente de investigar o papel positivo que desempenham os agrupamentos que trabalham em prol de causas elevadas. Mais do que isso, interessa compreender como eles se unem em torno de pautas conservadoras e que se utilizam do escudo da moral, em tempos de pós-verdade, como forma de distração dos reais problemas enfrentados pela vida pública brasileira. Com isso, é possível mergulhar na psique das massas, percebendo que a falta de distanciamento ou identificação entre o eu e o ideal do eu é um dos principais motivos À emergência de uma biopolítica da moralidade que leva ao comportamento massificado do indivíduo. Quando renuncia ao seu ideal do eu para adotar atitudes e comportamentos padronizados, acaba por abolir a sua instância moral e passa a operar sem apoio no narcisismo. Deixa, assim, de aspirar à sua própria autoafirmação, focando todos os seus esforços no ideal do coletivo, sem perceber que paga o preço da renúncia a si mesmo que leva à heteronomia, cujas normas são prescritas pela sociedade.  


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