Ingrid Sverdlick, Analía Motos
El artículo que presentamos para este dossier comprende un análisis y reflexiones a partir del estudio: “Políticas y prácticas de formación para la conducción y gestión de instituciones educativas estatales en los niveles inicial, primario y secundario”. Se trata de una investigación que estamos realizando desde 2017 en la Región IV de la Provincia de Buenos Aires (Municipios de Quilmes, Berazategui y Florencio Varela), en el marco de la Universidad Nacional Arturo Jauretche, sobre las políticas para la formación de directivos y su vinculación con la conducción y gestión escolar en perspectiva histórica, política, institucional y experiencial. Desde nuestro punto de vista, las cuestiones que atañen a la dirección, en el sentido de conducción y gestión escolar, vienen siendo discutidas desde hace mucho tiempo y reconocidas como asuntos de suma importancia tanto en el nivel del funcionamiento de las escuelas, como en términos de la aplicación y concreción de las políticas educativas. En la década del ´90, la preocupación por la gestión y administración educativa en nuestro país se manifestó en un debate hegemonizado por el tono economicista, característico de las políticas neoliberales y de sus programas de reforma educativa. Esas concepciones, ubicadas en un marco de sentido eficientista, administrativista y de mercado, enfatizaron los aspectos asociados con las ideas de gerenciamiento (management) y fueron muy criticadas tanto en aquel momento como también posteriormente, cuando se asumió una política educativa asentada en la idea de un estado garante del derecho a la educación. En el viraje a esa época (2005-2015), la centralidad del tema se fue ubicando en torno de los directores como conductores y gestores pedagógicos de las instituciones, haciendo hincapié en la responsabilidad ética y política que conlleva la función directiva. A partir de la asunción de un nuevo gobierno neoliberal (2015 y continúa), se han discontinuado brutalmente las políticas públicas garantes de derechos, características del período anterior y se han recuperado las ideas noventistas del neoliberalismo, introduciendo algunas novedades, tanto en términos discursivos, como por ejemplo el énfasis en el “emprendedurismo” (una mala traducción de “entrepreneurship”), como en relación a las formas de privatización de la formación docente para la gestión escolar con fondos públicos. Las diferentes concepciones sobre el rol y la función de la dirección escolar refieren sin duda a un marco de sentido de política educativa, contextualizado en un tiempo y espacio; también suponen distintas maneras de considerar la formación y la capacitación de quienes ocupan u ocuparán cargos de dirección. En este artículo vamos a presentar un análisis de los sentidos políticos y pedagógicos puestos en juego a nivel discursivo de las ofertas de formación y capacitación dirigida a los equipos de conducción de escuelas y también, como contrapunto, una aproximación analítica a las construcciones discursivas y experienciales de directoras y directores de escuelas en sus realidades cotidianas.
The article presented for this dossier includes an analysis and reflections based on the study: “Training policies and practices for the conduction of state educational institutions at the kindergarten, primary and secondary levels”. This is a research that has been carried out since 2017 in IV Educational Region in Buenos Aires Province (corresponding to Quilmes, Berazategui and Florencio Varela districts), within the framework of the Arturo Jauretche National University, on the policies for the training of directors and their link with school conduction from a historical, political, institutional and experiential perspective. From our point of view, topics concerning school leading, in the sense of school conduction, have long been discussed and recognized as matters of great importance both at the level of school operations and in terms of the application and implementation of educational policies. During the 1990s, the concern for the conduction and administration of education in our country was expressed in a debate that was dominated by the economic tone that is characteristic of neo-liberal policies and their education reform programs. These conceptions, located within a framework of efficiency, administration, and the market, emphasized aspects associated with the ideas of management, and were highly criticized both at that time and subsequently, when educational policy was assumed to be based on the idea of a state guaranteeing the right to education. At the turn of the century (2005-2015), the focus of the issue was placed on school directors as educational conductors and pedagogical agents of institutions, emphasizing the ethical and political responsibility that the managerial function entails. Since the assumption of a new neo-liberal government (2015 and onwards), public policies guaranteeing rights, which were characteristic of the previous period, have been brutally discontinued and the ideas of neo-liberalism have been recovered, introducing some novelties, both in discursive terms, such as the emphasis on emprendedurismo (an incorrect translation of the English term “entrepreneurship”), and in relation to the forms of privatization of teacher training for school authorities with public funds. The different conceptions of the role and function of school conduction undoubtedly refer to a framework of education policy meaning, contextualized in time and space; they also involve different ways of considering the training and qualification of those who occupy or will occupy school authority positions. In this article we will present an analysis of the political and pedagogical meanings displayed at the discursive level of education and training offerings aimed to school conduction teams and also, as a counterpoint, an analytical approach to the discursive and experiential constructions of school directors in their daily realities.
O artigo que apresentamos para este dossiê inclui uma análise e reflexões baseadas no estudo: “Políticas e práticas de formação para a gestão das instituições de ensino do Estado nos níveis inicial, primário e secundário”. Esta é uma pesquisa que estamos realizando desde 2017 na Região IV da Província de Buenos Aires (municípios de Quilmes, Berazategui e Florencio Varela), no marco da Universidade Nacional Arturo Jauretche, sobre as políticas de formação de diretores e sua vinculação com a gestão escolar, numa perspectiva histórica, política, institucional e experimental. Do nosso ponto de vista, as questões relativas à gestão escolar há muito que são discutidas e reconhecidas como extremamente importantes tanto ao nível das operações escolares como em termos da aplicação e implementação de políticas educativas. Durante os anos 90, a preocupação com a gestão e administração da educação em nosso país foi expressa num debate que foi dominado pelo tom econômico característico das políticas neoliberais e seus programas de reforma educacional. Estas concepções, situadas num quadro de eficiência, administração e mercado, enfatizaram aspectos associados às ideias de gestão e foram altamente criticadas tanto na altura como posteriormente, quando se assumiu que a política de educação se baseava na ideia de um Estado que garantisse o direito à educação. Na virada do século (2005-2015), o foco da questão foi colocado nos diretores como gestores educacionais das instituições, enfatizando a responsabilidade ética e política que a função gerencial implica. Desde a assunção de um novo governo neoliberal (2015 e seguintes), as políticas públicas de garantia de direitos, que eram características do período anterior, foram brutalmente descontinuadas e as ideias neoliberais do neoliberalismo foram recuperadas, introduzindo algumas novidades, tanto em termos discursivos, como a ênfase no "empreendedorismo", como em relação às formas de privatização da formação de professores para a gestão escolar com fundos públicos. As diferentes concepções sobre o papel e a função da gestão escolar referem-se, sem dúvida, a um quadro de significado da política de educação, contextualizado no tempo e no espaço; envolvem também diferentes formas de considerar a formação e a qualificação daqueles que ocupam ou irão ocupar posições de gestão. Neste artigo vamos apresentar uma análise dos significados políticos e pedagógicos em jogo ao nível discursivo das ofertas educativas e formativas dirigidas às equipas de gestão escolar e também, como contraponto, uma abordagem analítica das construções discursivas e experimentais dos diretores das escolas nas suas realidades quotidianas.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados