Este artigo busca evidenciar a diferença entre racismo e bullying e a dificuldade dos professores em lidar com as questões raciais presentes nas relações escolares e até mesmo em reconhecê-las no cotidiano de sala de aula. Procura problematizar a origem do mito da democracia racial que minimiza e dificulta o reconhecimento e consequentemente o combate ao racismo em nosso país, bem como os impactos desse discurso na construção da identidade étnico-racial dos negros no Brasil. A escola é um espaço privilegiado onde são estabelecidos vínculos e relações importantes na construção das identidades dos sujeitos e onde se constituem valores necessários à formação integral do ser humano considerando todas as suas dimensões. Respeitar a diversidade, a pluralidade cultural, conviver, cooperar, ser solidário, exercitar a empatia também são aprendizagens que devem ocorrer na escola e para tanto é necessário oportunizar espaços e situações que potencializem essa construção, com mediação e intencionalidade.
This article seeks to highlight the difference between racism and bullying and the teachers’ difficulty in dealing with the racial issues present in school relations and even in recognizing them in the classroom everyday. Try to problematizethe origin of the myth of racial democracy that minimizes and hinders the recognition and consequently the fight against racism in our country, as well as the impacts of this discourse in the construction of the ethnic-racial identity of blacks in Brazil. The school is a privileged space where important links and relationships are established in the construction of the identities of the subjects and where values are necessary for the integral formation of the human being considering all its dimensions. Respecting diversity, cultural plurality, living together, cooperating, being supportive, exercising empathy are also learning that must occur in school and for this purpose it is necessary to provide spaces and situations that enhance this construction, with mediation and intentionality
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