Este artigo analisa a atuação do professor regente e do intérprete educacional na inclusão escolar do aluno surdo, representação que se mostra indefinida e controversa, o que resulta em conflitos no processo de ensino-aprendizagem. Apoiado na Teoria Sócio-Histórico-Cultural de Vygotsky (1924-1934), este trabalho se encontra ancorado na Metodologia da Pesquisa Crítica de Colaboração (MAGALHÃES, 2006) e no Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2006). Os dados foram produzidos em uma escola comum que tem alunos surdos matriculados, por meio da observação videogravada das aulas de Língua Portuguesa, sessões reflexivas e entrevista com os participantes. Os resultados apontam zonas de conflito no campo de atuação do professor e do intérprete devido às lacunas na formação desses profissionais que, somadas a outros fatores, contribuem para uma inclusão-excludente e sinalizam a necessidade de um trabalho colaborativo, de modo a proporcionar educação de qualidade.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados