Este artículo tuvo como propósito la revisión y el estudio de la memoria visual de las prácticas travestis, transformistas y drag queens en el contexto de la Costa Caribe, en especial de Barranquilla, contrastándolas con su archivo personal, teniendo como fondo una cultura popular que las ha influido por medio de su mayor expresión: los carnavales. A través de una lectura orientada en diferentes sentidos y según espacios temáticos (eventos LGBTI, eventos del Carnaval de Barranquilla, activistas y escritores, artistas, etc.), constituyó un archivo visual expandido. Las evidencias demostraron la existencia de aproximadamente quince archivos personales/institucionales y una fuer-te vinculación con su archivo personal. Asimismo, se describen las tensiones que fueron comunes en el tránsito de estas prácticas al enfrentar con resistencia el embate de diversas violencias y discriminación como la homofobia y la transfobia. El enfoque utili-zado demuestra la emergencia de esta mirada en los tiempos que corren, ya que no se ha conformado un acervo sobre este tema en la región y las reivindicaciones desde los cuerpos a partir de estas prácticas no han sido visibilizadas ni reconocidas. Es desde la mirada del colectivo LGBTI y la suya propia que el autor valora, reinterpreta, reafirma y reconstruye su espacio de enunciación para hablar a otras y a otros. También propone la valoración de un legado artístico comprometido por más de treinta años que permanece libre y deseable frente a la exclusión social. Un archivo del deseo colectivo.
In this research, the author proposed to review and study the visual memory of trans-vestite, transformist and drag queen practices in the context of the Colombian Ca-ribbean, and especially of Barranquilla, contrasting them with his personal archive, having as a background a popular culture that has influenced them through their greatest form of expression: carnivals.Through a reading oriented in different directions and, based on thematic spaces (LGBTI events, Barranquilla Carnival events, activists and writers, artists, etc.) the author constituted an expanded visual archive. The evidence showed the existence of approximately fifteen (15) personal/institutional archives, and a strong link to his personal archive. The paper also describes the tensions that were common in the transit of these practices when facing with resistance the onslaught of different for-ms of violence and discrimination, such as homophobia and transphobia. The approach used by the author shows the emergence of this view in current times, since there is no document archive on this subject in the region, and the demands from the bodies based on these practices have not been made visible or recognized. It is from the viewpoint of the LGBTI collective and his own that the author values, reinterprets, reaffirms and reconstructs its space of enunciation to speak to others. He also proposes the valuation of an artistic legacy committed for more than thirty years, which remains free and desirable in the face of social exclusion. An archive of a collective wish.
Nesta pesquisa, o autor decidiu fazer a revisão e o estudo da memória visual das práticas de travestis, transformistas e drag queens no contexto do Caribe colom-biano, e principalmente de Barranquilla, contrastando-as com seu arquivo pessoal, tendo como cenário uma cultura popular que os influenciou através de sua maior expressão: os carnavais.Através de uma leitura orientada em diferentes sentidos e baseada em espaços te-máticos (eventos LGBTI, eventos do Carnaval de Barranquilla, ativistas e escritores, artistas, etc.) constituiu um arquivo visual ampliado. As evidências demonstraram a existência de aproximadamente quinze (15) arquivos pessoais/institucionais, e uma forte ligação com seu arquivo pessoal. Do mesmo modo, são descritas as tensões que foram comuns no trânsito dessas práticas ao enfrentar com resistência o ataque de vários tipos de violência e discriminação como a homofobia e a transfobia.A abordagem utilizada pelo autor demonstra o surgimento dessa visão nos tempos atuais, uma vez que não existe um acervo sobre esse tema na região e as reivindi-cações dos corpos com base nessas práticas não foram visibilizadas ou reconhe-cidas. É a partir do olhar da comunidade LGBTI e do seu próprio olhar que o autor valoriza, reinterpreta, reafirma e reconstrói seu espaço de enunciação para falar às outras e aos outros. Propõe também a valorização de um legado artístico comprome-tido há mais de trinta anos, que se mantém livre e desejável face à exclusão social. Um arquivo do desejo coletivo.
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