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O soneto camoniano no corpo da poesia brasileira contemporânea: Glauco Mattoso, autor-leitor de uma tradição inacabada

    1. [1] Universidade Federal de Alagoas

      Universidade Federal de Alagoas

      Brasil

  • Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 11, Nº. 23, 2019 (Ejemplar dedicado a: Camoens, always contemporary), págs. 127-138
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The Camonian sonnet whithin the body of Brazilian contemporary poetry: Glauco Mattoso, author-reader of an unfinished tradition
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The sonnets written in Portuguese Language post-Luís de Camões always constitute an ethical-aesthetical form that – resuming, denying, transforming – answers to the most traditional name of lusophone lyric poetry. This paper focuses on contemporary Brazilian poet Glauco Mattoso’s sonnets, whose kaleidoscopic writing operates a significant metamorphosis in anthropophagically incorporated poems in his productions. This anthropophagy allows Glauquian poetry to visit (and reinvent) this lyric poetry’s high tradition, iconic in the works of Petrarca, Camões, Bocage and Bilac. We elected two poems as pillars of our analysis: “Bilacamonia” (1981) and “Soneto Bocágico-Camônico” (1999). The titles announce several reading references that weave a network of multiplicity, characteristic of Mattoso’s writings. Late 20th century Brazilian publications evoke poetic transit through different periods and traditions that reveal themselves, in the sense affirmed by Mikhail Bakhtin, unfinished, based on how they unfold and revitalize in each period’s culture. In this effort also act as theoretical interlocutors Danto (2006), on appropriation, and Perloff (1993), on collage. Thus, we propose a reading that combines past and present whithin the verses’ living bodies.

    • português

      O soneto escrito em língua portuguesa, depois de Luís de Camões, constitui sempre forma ético-estética que responde – retomando, negando, transformando – ao nome mais tradicional da lírica lusófona. Este artigo debruça-se sobre sonetos do poeta brasileiro contemporâneo Glauco Mattoso, cuja escrita caleidoscópica opera uma significativa metamorfose em poemas antropofagicamente incorporados em suas produções. Antropofagia que permite à poética glauquiana visitar (e reinventar) a alta tradição dessa forma lírica, icônica com Petrarca, Camões, Bocage e Bilac. Elegemos dois poemas como centrais em nossa análise: “Bilacamonia”  (1981)  e “Soneto Bocágico-Camônico” (1999). Os títulos anunciam referências várias de leitura, que tecem uma rede de multiplicidade, característica da escrita de Mattoso. As publicações brasileiras do final do século XX suscitam trânsito poético por diferentes períodos e tradições – que se revelam inacabadas, no sentido preconizado por Mikhail Bakhtin, na medida em que se desdobram e se revitalizam na cultura de todos os tempos. Neste esforço, atuam, ainda, como interlocutores teóricos, Danto (2006), sobre apropriação, e Perloff (1993), acerca da colagem. Assim, propomos uma leitura combinada do passado e da atualidade no corpo vivo dos versos.


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