Este artigo foi produzido a partir da minha dissertação de mestrado, onde sua realização aconteceu em uma comunidade "quilombola", cujos habitantes são descendentes de afro-brasileiros escravizados. Um estudo de caso etnográfico qualitativo, possibilitando a mudança de rota, a flexibilidade de tempo e espaço para alcançar os objetivos propostos. O estudo possibilitou uma reflexão de como a cultura escolar aceita ou rejeita a cultura popular no seu ambiente, tendo como aportes teoricos: Freire (1996), Lapassade (2005), Fino (2011), Toffler (1973), Benedict [s.d.], Macedo (2006), Papert (1994), Bauman (2005), dentre outros. O objetivo principal deste trabalho foi entender se a cultura escolar faz uso da cultura popular para gerar perspectivas de inovação pedagógica e como elas se dialogam. A escola é o lugar menos apropriado para encontrar a inovação pedagógica, a pesquisa insistiu na garimpagem, tentando entender como a cultura escolar interage com a cultura popular em um local onde essas características estão presentes e com perspectivas de inovação pedagógica. O trabalho com dados etnográficos produzido com o uso de elementos como entrevistas e observação participante. há expectativas na compreensão da dinâmica de elementos essenciais para a inovação pedagógica: a escola, o ensino e a aprendizagem, e outros, como cultura escolar e cultura popular. Foi possível observar a falta de diálogo entre essas duas culturas, o que causa uma barreira à inovação pedagógica.
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